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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Tapetes de Rua na festa de Corpus Christi

A arte dos Tapetes de Rua na festa de Corpus Christi

Utilizando diversos tipos de materiais, como serragem colorida, borra de café, farinha, areia e alguns pequenos acessórios, como tampinhas de garrafas, flores e folhas, as pessoas montam, com grande arte, um tapete pelas ruas, com dizeres e figuras relativas ao assunto. Por este tapete passa a procissão, seguida pelas pessoas que participam com fervor.
A celebração de Corpus Christi (Corpo de Cristo) surgiu na Idade Média e consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. Quarenta dias depois do Domingo de Páscoa é a quinta-feira da Ascensão do Senhor. Dez dias depois temos o Domingo de Pentecostes. O domingo seguinte é o da Santíssima Trindade, e na quinta-feira é a celebração do Corpus Christi.
É uma das mais tradicionais festas do Brasil e é comemorado no país desde a chegada dos portugueses.
Vejam algumas fotos que encontrei na internet que podem servir de inspiração para vocês.













Abaixo dois desenhos para vocês usar de modelo

Esse aqui peguei no blog AMIGUINHOS DE DEUS, porque é uma ótima ideia ter a Campanha da Fraternidade 2012 como tema. 

Corpus Christi - Dinâmica para Catequese

Fala sério / Com certeza.
Objetivo: Perguntas referentes a temas como Corpus Christi, Santissima Trindade e outros.

DESENVOLVIMENTO: Cada pergunta é uma afirmação se estiver correta a resposta e Com certeza; se estiver errada a resposta deve ser fala sério.

Fazer as perguntas abaixo e as crianças, jovens ou adultos precisam responder Fala sério ou com certeza. A cada pergunta o catequista deve aproveitar para dar a explicação a respeito do assunto. Dica: Dar alguma retribuição para o catequizando que acertar (1 bala ou pirulito, Bis etc).
Fala sério = errado 

com certeza = correto 
Perguntas e respostas:
1 - Corpus Christi comemora-se no primeiro domingo após Pentecostes. – Fala sério, primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade

2 – A Santíssima Trindade que comemoramos agora no próximo domingo é composta de três pessoas. – Com certeza, Pai, Filho e Espírito Santo
3 – Na multiplicação dos pães, João encontrou o menino ou rapaz que tinha 5 pães e 2 peixes (Jo 6, 8-10). – Fala sério, André
4 – Na segunda multiplicação dos pães o que sobrou tratou de mais 1000 pessoas (MT 15, 38). – Fala sério, 4000 pessoas
5 – Na primeira multiplicação dos pães, o que sobrou tratou de mais de 5000 pessoas (MT 14, 20-21). – Com certeza
6 – Quando comungamos passamos a ser sacrário vivo. – Com certeza, carregamos Cristo vivo em nosso coração
7 – A Eucaristia foi instituída, isto é, celebrada pela primeira vez, na Sexta-feira Santa. – Fala sério, Quinta-feira Santa, dia da Santa Ceia
8 – A palavra Eucaristia significa “sacrifício”. – Com certeza, significa “sacrifício de ação de graças”, do grego “Eukharistía”
9 – Cada vez que a comunidade realiza o gesto do pão e do vinho, ela faz Jesus presente, vivo e verdadeiro entre nós. – Com certeza
10 – A Igreja dedica 2 grandes festas ao sacramento da Eucaristia: Quinta-feira Santa e Corpus Christi. – Com certeza
11 – Participar da confecção dos tapetes é uma forma de mostrarmos que somos uma comunidade composta de irmãos que possuem dons iguais. – Fala sério, dons distintos, diferentes
12 – A festa de Corpus Christi tem 2 grandes momentos: a celebração da Santa Missa e a entrega das ofertas. – Fala Sério, o segundo momento é a Procissão sobre os tapetes
13 – Na festa do Corpo de Cristo, como filhos da Igreja, levamos Maria, presente na figura do pão, pelas ruas da nossa cidade. – Fala sério, levamos o próprio Cristo
14 – Para comungar devemos evitar comidas, bebidas, remédios e água até 1 hora antes da Comunhão.– Fala sério, remédios e água não têm necessidade de jejum
15 – Através do mandamento da Eucaristia, renovamos a vida, morte e ressurreição de JESUS, onde ele se oferece como alimento para nós, na Santa Missa. – Fala sério, sacramento da Eucaristia
16 – Nos gesto memorial (porque recorda a vida de Jesus) do pão e do vinho, somos convidados a amar até as últimas conseqüências, como JESUS nos amou, aceitando perder tudo e se entregando totalmente por causa do Amor. – Com certeza
Lembrando que essa dinâmica pode ser usada com diversos temas. (Fonte Catequisar)

Santíssima Trindade

Neste final de semana, a Igreja celebra a solenidade da Santíssima Trindade. Nesta festa somos chamados a nos debruçar sobre essa verdade: Deus é uno e trino. Um Deus em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, que invocamos sempre quando participamos da missa ou fazemos uma oração. É o sinal de todo cristão. A Santíssima Trindade vem nos mostrar também que Deus é único, mas não solitário. E ressalta que, para alcançarmos a santidade, temos que aprender a amar e conviver fraternalmente com o próximo, como nos ensinou Jesus (Mc 12, 30-31).
Amparados em Deus, uno e trino, peçamos a graça de sempre ajudar quem precisa com essa oração a Santíssima Trindade:
Santíssima Trindade, me acompanha por toda a vida,
seja sempre meu refúgio seguro.
Pai Eterno, abençoa-me,
Jesus Cristo, Verbo de Deus, ajuda-me,
Espírito Santo, santifica-me.
Com a Santíssima Trindade,
que eu busque sempre o bem.
                          
                   Que Deus, na sua infinita misericórdia, abençoe você e sua família.
Padre Reginaldo Manzotti

VISITAÇÃO DE MARIA SUA PRIMA ISABEL

Uma reflexão sobre o significado da visita de Maria a sua prima Isabel.
reflexão sobre a visita de Maria a Isabel
A Visitação da Virgem Maria a sua prima Santa Isabel, cuja festa comemoramos dia 31 de Maio, é um acontecimento no mínimo enigmático, que não compreendemos facilmente. Maria estava grávida e partiu para uma longa viagem, pois na época não havia as estradas e os meios de transporte de hoje. De Nazaré, na Galileia, até Ain Karin, na Judéia, onde morava Isabel são 150 quilômetros de distância. Para ir até a casa de sua prima eram necessários vários dias de viagem. Certamente não foi uma viagem fácil, principalmente por causa da gravidez de Maria. Por isso, não é fácil compreender o que levou Nossa Senhora a empreender essa caminhada.
Maria, contra todas as expectativas, depois de receber do anjo Gabriel o anúncio: “Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus” (Lc 1, 31), ela parte para a casa de Isabel. Lembre-se que Isabel estava grávida de seis meses (cf. Lc 1, 36). Quando Nossa Senhora saudou Isabel, “a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lc, 1, 41). Era João Batista, primo de Jesus, que estava no ventre de Isabel e certamente teve sua vida marcada pelo seu encontro com o Verbo Encarnado.
Isabel, depois de saudar Maria, diz: “Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar? (Lc 1, 43). Ela diz isso por que Nossa Senhora, sua prima, estava grávida do Verbo Encarnado e, por isso, estranha a sua visita. Isabel também não compreendeu o motivo daquela visita inesperada de Maria, principalmente por que ela seria mão do seu Senhor.

SUA LUZ NOS DÁ A VIDA .SEU AMOR NOS DÁ O CÉU

Amparados na fé, que transforma aflição em conforto e nos faz acreditar em dias melhores, somos iluminados pelo carinho de Nossa Senhora e abençoados por sua presença. Aprendemos com seus gestos o valor de pensar no próximo, o poder de ceder pela harmonia da família, o olhar carinhoso nos momentos em que as palavras fogem e o incondicional amor dedicado a seus filhos.

É com a graça de todos que participam desta obra de evangelização que deixamos nosso carinho a todas as mães que vivem para levar luz e amor ao próximo. Que Nossa Senhora, a Mãe da Divina Providência, interceda por nosso futuro, iluminando e protegendo nossos passos. Mãe de amor e de
bondade.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Os cuidados que você precisa ter para desenvolver um site

Muitas dúvidas surgem na hora de desenvolver um site, principalmente se este for para o segmento religioso como a página de uma paróquia, por exemplo.
blog_redacaoEntre os detalhes que devem ser levados em consideração, alguns são essenciais: usabilidade, acessibilidade, navegabilidade e design.
De nada adiante ter um canal rico em conteúdo se ele não for ao encontro do usuário. Ele precisa ser de fácil uso, apresentando o conteúdo e os canais internos de forma clara, assim como todas as informações que possam interessar.
No que diz respeito à acessibilidade, é importante estar atento ao tamanho das fontes, das cores utilizadas, dos botões e menus, pois esses recursos devem estar adequados a qualquer tipo de pessoa. Um exemplo são os usuários que não possuem cem por cento da visão, porque eles poderão ter dificuldades para visualizar o conteúdo caso a fonte apresentada esteja pequena.
A navegabilidade do site é essencial para que o usuário não o deixe sem encontrar o que deseja. Por isso, menus e links bem posicionados são fundamentais para sanar tais problemas. No entanto, de nada adianta seguir as regras citadas se as informações apresentadas não tiverem qualidade e originalidade.
Segundo análise dos mecanismos de busca, o conteúdo pode perder relevância em relação aos outros se for considerado cópia ou se não corresponder à expectativa dos seus leitores.
Por fim, todo bom conteúdo deve ser promovido. Para isso é que as redes sociais (Twitter, Facebook, Tumblr, etc.) surgiram. Por meio delas é possível compartilhar as informações e alcançar o público-alvo que o site deseja. Podendo, assim, fidelizar seus leitores e atrair novos, de acordo com o tema abordado.

A importância do filme ‘Cristiada’

O maior número de mártires, em toda a história da Igreja Católica, vem do século XX. Entre os muitos martírios, encontramos os da Revolução Bolchevista Russa (1917), da Revolução Espanhola (1930) e o da Guerra Civil Espanhola, intitulada ‘Cristiada’ (1926-1929), na qual muitos cristãos foram martirizados. O filme ‘Cristiada’, rodado no México, mostra a realidade desconhecida por muitos católicos e é o filme mais assistido no país, mostrando o testemunho impressionante dos mártires. Maurício Kuri, um jovem ator de quatorze anos, interpreta o mártir mexicano José Luis Sánchez del Rio, o qual foi mártir na mesma idade. O ator está convencido de que os católicos devem, hoje, defender a liberdade religiosa como fizeram os cristeros, em 1926, no México. Ele disse que gostaria de fazer a mesma coisa, “porque defender o que nós acreditamos é a coisa mais importante”. Ele incentivou os católicos de todo o mundo a defender a liberdade religiosa, como fizeram os fiéis do México durante a Guerra Cristera”.
  

 “O que está acontecendo, hoje, com a Igreja, diante dos ataques à liberdade religiosa, é algo que acontecerá no final dos tempos. Sou católico e não me envergonho, estou orgulhoso de sê-lo e de defender o Cristianismo. Há uma frase, no filme, que eu adoro: Quem é você se não se levanta e se põe de pé para defender o que acredita?” . ‘Cristiada’ narra a história da Guerra Cristera, no México, desatada pela legislação anticlerical de 1926 e pela perseguição contra a Igreja Católica pelo então presidente Plutarco Elías Calles. As leis proibiram as ordens religiosas, suprimiram a Companhia de Jesus e seus colégios, impuseram a deportação e o encarceramento dos bispos ou sacerdotes que protestassem. Privaram a Igreja dos direitos de propriedade e negaram liberdade civil aos sacerdotes, incluindo o direito a um julgamento com um jurado e o direito a voto. A cristandade mexicana sustentou uma luta de três anos contra os sem-Deus da época. Os laicistas da Reforma impuseram a liberdade para todos os cultos, exceto o católico, submetido ao controle do Estado. O Papa Pio IX condenou essas medidas, assim como Pio XI expressou sua admiração pelos “cristeros”. Um mês depois, este Pontífice publicou a encíclica “Iniquis afflictisque”, na qual denunciou as agressões sofridas pela Igreja no México: ”Já quase não resta liberdade alguma à Igreja [no México], e o exercício do ministério sagrado se vê de tal maneira impedido, que é castigado, como se fosse um delito capital com penas severíssimas”. O Papa elogiou, com entusiasmo, a “Liga Nacional Defensora de la Libertad Religiosa”, espalhada “por toda a República, na qual seus membros trabalharam, assiduamente, com o fim de ordenar e instruir a todos os católicos para opor aos adversários uma frente única e solidíssima”. Ele se comoveu ante o heroísmo dos católicos mexicanos: “Alguns destes adolescentes, destes jovens — como conter as lágrimas ao pensá-lo — foram lançados à morte com o rosário na mão, ao grito de: “Viva Cristo Rei!”. Inenarrável espetáculo que se oferece ao mundo, aos anjos e aos homens”. López Beltrán, considerando os anos 1926-1929, dá o nome de 39 sacerdotes assassinados, de um diácono e seis religiosos. Guillermo Havers nomeia os 46 sacerdotes diocesanos executados no mesmo período de tempo (“Testigos de Cristo en México, 205-8”). Muitos desses padres pertenciam à arquidiocese de Guadalajara ou à diocese de Colima. Em 22 de novembro de 1992, João Paulo II beatificou vinte e dois desses sacerdotes diocesanos mártires, destacando que “sua entrega ao Senhor e à Igreja era tão firme que, ainda tendo a possibilidade de se ausentar de suas comunidades durante o conflito armado, decidiram, a exemplo do Bom Pastor, permanecer entre os seus para não privá-los da Eucaristia, da Palavra de Deus e do cuidado pastoral”. A Conferência do Episcopado Mexicano, no livro “Viva Cristo Rei!” (México, 1991), dá-nos biografias dos 25 mártires que foram beatificados. “A solenidade de hoje [Cristo Rei]”, destacada por João Paulo II na cerimônia de beatificação, instituída pelo Papa Pio XI, precisamente quando era mais vigorosa a perseguição religiosa do México, penetrou muito fundo naquelas comunidades eclesiásticas e deu uma força particular a esses mártires, de maneira que, ao morrer, muitos gritavam: ‘Viva Cristo Rei!’”. A todos se deve acrescentar o nome do padre jesuíta Miguel Agustín Pro Juárez, beatificado pelo Papa João Paulo II em 25 de setembro de 1988. Por ocasião de um atentado contra o presidente Obregón, foram aprisionados e executados os autores do golpe, e, com eles, também eliminados o Padre Pro e seu irmão Humberto, os quais eram inocentes (23-11-1927). Robert Roya, em “The Catholic Martyrs of The Twentieth Century” (pag.17-18) [Os mártires católicos do século XX] traz um relato impressionante: “Dos mártires daqueles dias, nenhum chamou tanto a atenção do público, no México e no resto do mundo, como o Jesuíta Miguel Agustín Pro. Este foi morto por um pelotão de fuzilamento em frente das câmeras dos jornais que o governo trouxera para gravar o que esperava ser o constrangedor espetáculo de um padre implorando por misericórdia. Foi uma das primeiras tentativas modernas de usar a mídia para a manipulação da opinião pública com propósitos antirreligiosos. Mas, ao invés de vacilar, Pro demonstrou grande dignidade, pedindo apenas a permissão de rezar antes de morrer. Após alguns minutos de prece, levantou-se, ergueu seus braços em forma de cruz – uma tradicional posição de oração mexicana – e, com voz firme, nem desafiante nem desesperada, entoou, de forma comovente, palavras que, desde então, tornaram-se famosas: ‘Viva Cristo Rei’. “Longe de ser um triunfo da propaganda para o governo, as fotografias da execução de Pro tornaram-se objeto de devoção católica no México e de constrangimento do governo por todo o mundo. Oficiais tentaram suprimir sua circulação, declarando a mera posse de tais fotos um ato de traição, mas não obtiveram sucesso.” “Dios mío, ten misericordia de ellos. Dios mío, bendícelos. Señor, tu sabes que soy inocente. Con todo mi corazón perdono a mis enemigos” [Deus meu, tende misericórdia deles. Deus meu, abençoai-lhes. Senhor, tu sabes que sou inocente. Com todo meu coração, perdoo a meus inimigos]. “O pelotão dispara. Ouve-se ainda as últimas palavras de Pro, firmes, devotas: “Viva Cristo Rei!”. Eis o brado dos cristeros. Futuramente, o exército callista cortaria a língua dos mártires para que, ao morrer, não confessassem Cristo”. “Pro cai, mas não morre. Um soldado aproxima-se dele e lhe dá o último tiro”. Podemos dizer por padre Pro: “Muero, pero Dios no muere!” [Morro, mas Deus não morre!]. Professor Felipe Aquino

Olhar com amor e confiança

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Os “bons olhos” de Cristo
Uma das manifestações mais tocantes da bondade de Cristo é a Sua infinita capacidade de dirigir um olhar amoroso e confiante a todos, mesmo aos que parecem mais pervertidos e irrecuperáveis. É uma atitude que vemos a cada passo nos relatos evangélicos, ao contemplarmos o modo acolhedor e esperançado com que o Senhor encara os pecadores, os miseráveis, todos aqueles que aparecem como o rebotalho imprestável da sociedade.
Há, concretamente, uma passagem do Evangelho em que essa atitude se revela com grande transparência. São Lucas pinta a cena com os traços de um drama em que intervêm dois personagens, Cristo e um fariseu chamado Simão.
Ambos contemplam o mesmo fato: a invasão inesperada de uma mulher pecadora na casa do fariseu, onde Jesus estava à mesa juntamente com outros convidados. E eis que uma mulher, que era pecadora na cidade, quando soube que Ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro cheio de bálsamo. Estando a Seus pés, detrás d'Ele, começou a banhar-Lhe os pés com lágrimas, enxugava-os com os cabelos da sua cabeça, beijava-os e ungia-os com bálsamo (cf. Lc 7,37-38). Aquela pobre mulher, tocada na alma pela divina bondade de Cristo - convertida pela pureza do exemplo e da palavra de Nosso Senhor -, não sabe o que fazer para expressar a sua dor, o seu arrependimento.
Nesse momento, dois pares de olhos se fixam especialmente nela: os do fariseu Simão e os de Cristo. Ambos observam a mesma cena, a mesma pessoa, os mesmos gestos. Mas veem coisas inteiramente diferentes.O fariseu fita a pecadora com olhar de desprezo: Vendo isto, o fariseu que o tinha convidado disse consigo: Se este fosse profeta, com certeza saberia quem e qual é a mulher que o toca, e que é pecadora. Simão só vê o “lado mau”. Vê com “maus olhos”.
Cristo, pelo contrário, dirige à pecadora o olhar do amor benigno: os “bons olhos”. Mansamente, volta-se para o fariseu e diz-lhe: Simão, tenho uma coisa a dizer-te… E o que Cristo vai dizer-lhe, com um laivo de tristeza, é que Simão ainda não aprendeu a enxergar com bondade, ainda não aprendeu a apreciar o valor dos outros com uma “atenção amorosa”.
Um credor - começa Cristo - tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários, o outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos a dívida. Qual deles, pois, o amará mais? O que equivale a dizer: Simão, onde tu vês um atrevimento despudorado, eu vejo amor. Esta pobre criatura chora pela pena do arrependimento e a esperança do perdão.
E prossegue: Vês esta mulher?… - sim, é necessário, é importante conseguir “ver” os outros, coisa nada fácil -, vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; e esta com as suas lágrimas banhou os meus pés e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste o beijo da paz, mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar os meus pés. Não ungiste a minha cabeça com bálsamo, mas esta ungiu com bálsamo os meus pés. Pelo que te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados porque muito amou (cf. Lc 7, 40-47).
Como se percebem bem aqui os “bons olhos” de Jesus! Mais do que ninguém, Cristo era capaz de penetrar nos abismos do mal que o pecado cavara naquela alma. E mais do que ninguém, por ser Ele Deus - Deus feito homem -, podia sentir-se atingido pelo pecado, pois este é, acima de tudo, uma ofensa a Deus.
Nada disso, porém, passa para o primeiro plano no olhar de Cristo. Na escuridão do pecado, que envolve a alma daquela pobre mulher, Ele não detém a vista no que O ofende; só vê brilhar - como a luz que cintila numa noite escura - a bondade que começa a desabrochar naquela alma dolorida. Apenas vê o “lado bom”, a semente de bondade e a chama de esperança que ali está a despertar, e que Ele pode e quer ajudar a crescer e a acender cada vez mais.
O fariseu queria expulsar, indignado, a pecadora e, com isso, certamente a teria ferido “mortalmente”, pois teria abafado a sua esperança, e a teria acorrentado, talvez para sempre, ao seu mal. Cristo não. Jesus estende-lhe a mão e a salva: A tua fé te salvou; vai em paz (cf. Lc 7, 50). E assim uma dupla alegria, imensa, nasce daquele perdão: a da pecadora perdoada, purificada, nascida de novo; e a de Nosso Senhor, que declara: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento (Lc 15,7).
Por que você não procura mais essa alegria, que Jesus tem preparada para todos nós? Não percebe que é a alegria que invade a alma cada vez que fazemos, com dor e esperança - como aquela mulher - uma boa confissão?

Padre Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/

terça-feira, 29 de maio de 2012

Saiba por que você deve ir à igreja?

Imagem de Destaque
Lá mataremos nossa sede
Nas regiões onde a carência de água é bastante prejudicial à sobrevivência do ser humano, os caminhões-pipa são indispensáveis para que muitas famílias possam receber periodicamente o mínimo necessário de água para sua sobrevivência. Sem este veículo que leva a água em seu reservatório, muitas famílias estariam condenadas a conviver com a falta d'água. E todos sabem que esse líquido é um elemento necessário para nossa sobrevivência.
O caminhão-pipa transportando a água está de certa forma levando vida a todos aqueles que dependem  dessa substância para continuar vivos. Abastecido, ele cumpre o seu papel de ser um rio onde não há nascentes.
Muitas pessoas se perguntam qual a importância de participar da Igreja. Muitos se afastam da comunidade cristã pelos mais variados motivos. Outros até participam, mas voltam para casa do mesmo modo como chegaram. Em meio a uma sociedade que, muito rapidamente, vai criando a mentalidade de que a espiritualidade é algo individualista, qual o sentido de participar da Igreja? Por que ir à igreja?
Muitas vezes se chega à igreja como um caminhão-pipa, porém vazio, sem a água necessária que é sinal de vida. Diante do mistério de Deus, da Palavra proclamada, refletida e meditada, do pão e do vinho que se tornam o Corpo e Sangue de Cristo, nos abastecemos da Vida em Plenitude oferecida pelo próprio Cristo. Deste modo voltamos para casa cheios da Água Viva e, assim, podemos partilhar com aqueles que convivem conosco a Água que em nós foi depositada em nosso coração. O coração é o depósito da Vida em Plenitude, no qual levamos o amor de Deus a nossos irmãos e irmãs. Quando deixamos de participar da Igreja nosso coração fica vazio e seco. Como alguém pode saciar a sede de outra pessoa se não possui nem mesmo água suficiente para saciar a própria sede?
Um caminhão-pipa só cumpre seu papel se estiver abastecido de água. Um ser humano só se sente completo como pessoa se estiver abastecido da presença de Deus. Por que ir à igreja? Ir à igreja porque nela está a Fonte de Água Viva, que sacia nossas sedes interiores. E porque, uma vez abastecidos da presença de Deus em nós, podemos levar esta mesma Água a todos aqueles que pedem uma gota da Água da Vida, a qual lhes devolva o sentido de viver em uma sociedade que partilha outras águas artificiais que não saciam a sede; mas pelo contrário, fazem com que o ser humano sempre tenha mais sede de vida verdadeira.
Ir à igreja porque lá encontramos a comunidade reunida. Na união com os irmãos e irmãs de comunidade partilhamos as dores e alegrias da vida em uma comum unidade. Ir à igreja porque é lá que o milagre da Eucaristia acontece em toda Santa Missa celebrada. Ir à igreja para voltarmos para casa melhores do que chegamos.
Muitas pessoas quando voltam para casa, ouvem de seus familiares: “Você foi rezar e voltou pior?” Quando voltamos para casa abastecidos do Amor de Cristo em nós é impossível voltarmos para o cotidiano da vida do mesmo jeito que chegamos. Somente quem teve sua sede saciada por Deus poderá saciar a sede de outras pessoas com o mesmo amor que recebeu.
Se o caminhão-pipa leva a água que sacia a sede humana biológica, nós somos convidamos a sair da igreja com o coração abastecido da Água Viva que sacia a nossa sede humana do Amor Divino.
Padre Flávio Sobreiro

31/maio/2012 - VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA

Maria levantou-se e foi com pressa a uma cidade de Judá, na região montanhosa, onde vivia sua prima. 
 
Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a voz de Maria, o bebe mexeu-se de alegria em sua barriga e ela ficou cheia do Espírito Santo. 
 
Isabel falou bem alto:
“Bendita é você entre todas as mulheres e bendito é o fruto do seu ventre. De onde me vem esta honra de vir me visitar  a mãe do meu Senhor?”


Maria disse:
“A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isso, desde agora, me chamarão bem aventurada todas as gerações, porque o Poderoso fez maravilhas em mim.” 
 
Ela ficou uns três meses ajudando Isabel, até o bebê nascer.
 
 
LEVAR MARIA ATÉ A SUA PRIMA ISABEL
 
 
~~Lurdes//catequista 
FONTE: CANTEBRINCANDO

Santíssima Trindade - Atividade para Catequese

O Pai é o criador do mundo, aquele que sustenta a vida. É como a raiz de uma árvore, sem raiz a árvore não vive.

O Filho é o que salva a vida. Ele é o caminho de Deus para nós. É como o tronco de uma árvore que serve de apoio e percurso dos alimentos.

O Espírito Santo é o que fortalece e faz o cristão produzir fruto. É como as folhas de uma árvore, que em contato com o sol, fortalece a árvore para que ela dê frutos. 

(Raiz, tronco e folhas)  formam a árvore.
(Pai, Filho e Espírito Santo - se tornam em uma única pessoa) formam a Santíssima Trindade. 

Os frutos das árvores são: a laranja, a goiaba e muito mais.

Os frutos da Santíssima Trindade são: o amor, a paz, a doação e muito mais.
Uma dinâmica bem legal para o encontro: 

Levar água, pó de um suco, açúcar

água = Pai
pó de suco = Filho
açúcar = Espírito Santo

Misturar os tres: 

ÁGUA       PÓ                 AÇÚCAR           =                SUCO
 (PAI)    (FILHO)     (ESPÍRITO SANTO)    = (SANTÍSSIMA TRINDADE)

Jesus esta na Eucaristia - Teatro

BELLA: (imagem da Bella com um coroa na cabeça) – Olá sou a Rainha Bella, todos me devem obediência, todos os animais da arca.

PASCOALINO: O que é isso Bella? Você é quem??? Você esta diferente hoje!!!

BELLA: Pascoalino, olha direito, o que tem de diferente em mim hoje?

PASCOALINO: Ah já sei, vc esta com um chapéu, onde você consegui???

BELLA: Pascoalino, não é um chapéu, é uma coroa, eu estou brincando de rainha.

PASCOALINO: Nossa que coroa bonita, eu posso brincar também, eu serei o Rei, no meu reinado todos os animais não precisarão ir a escola no domingo.

BELLA: (da uma risadinha), mas Pascoalino, domingo não é dia mesmo de ir a escola e sim a Igreja.

NOE: Quem é que vai a Igreja por aqui? Nossa Bella como você esta bonita com essa coroa.

BELLA: Eu sou a Rainha Bella, Noé

PASCOALINO: Noé e eu sou o Rei, só esta faltando a minha coroa, mas faz de conta que você esta enxergando a minha coroa, ta.

NOE: Ah crianças, existe o Rei do Reis, e ele sim é o todo poderoso.

PASCOALINO: Quem é Noé? Eu o conheço? Ele também tem coroa?

NOE: Ele usou uma coroa sim, mas de espinhos, morreu na Cruz e ressuscitou, mas quis ficar no nosso meio e nos deu um tesouro.

BELLA: Ai uma cruz de espinhos, ai que dor eu não quero uma coroa dessa não.

PASCOALINO: Nem eu quero, mas o tesouro eu quero Noé.

NOE: Querem saber qual é o tesouro?

PASCOALINO: Sim ,claro Noé

BELLA: Se tiver alguns colares de perolas vou dar de presente a Maricota.

NOE: Não é esse tesouro que você esta pensando Bella, mas é um muito mais precioso, é Jesus na Eucaristia, ele morreu, ressuscitou e quis permanecer junto com a gente.

BELLA: Então não é pão e vinho que o Padre dá na Missa no domingo?

NOE: Não Bella, quando o Padre celebra a Missa, ele nos dá na hora da comunhão o corpo e o sangue de Jesus.

PASCAOLINO: Puxa, então minha mãe é rica, pois ela vai a Missa e recebe Jesus todas os domingos... (Fonte Blog Pais e Catequistas)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Os tempos são outros...

Existem em alguns lugares do Brasil, iniciativas lindas, experiências riquíssimas no processo de Iniciação à Vida Cristã, usando do método catecumenal. O interessante  é que  cada um vai descobrindo a melhor maneira de se colocar em prática, adequando à sua realidade. Todos, porém, com o mesmo objetivo: FORMAR CRISTÃOS.
 
Portanto, o que  partilho aqui,  não são regras, normas, mas,  luzes! E a luz ilumina o caminho, mas não é o caminho. Mesmo porque, no processo catecumenal, não existe um caminho pronto, mas, pistas. De posse dessas pistas, luzes, começamos nosso itinerário, sujeito a erros, tropeços. O importante é ter a coragem e ousadia de dar o pontapé inicial.
A nossa catequese sempre caminhou e não podemos dizer que a maneira com que fazíamos era errada. Todos nós devemos avaliar essa caminhada, tirando dela coisas positivas, o que não podemos é parar no tempo, pois tudo evolui.
A catequese que fazíamos a  20, 15 anos atrás,  com algumas exceções, não acontecia o contato direto com as famílias. Era comum chegar no dia da Primeira Comunhão, ter pai/mãe que não conhecia o catequista e vice-versa. Tínhamos em mente que nossa missão era unicamente com os catequizandos. Enchíamos a lousa de “conteúdos”, as cadeiras colocadas em fila indiana, o catequista de pé, atrás de uma mesa. Fazíamos “avaliações”, chamada oral de orações e até colocávamos de castigo os “danadinhos”. Agíamos como  professora e muitas vezes, daquela, tipo “sargento”
 
Não tínhamos essa visão de que a catequese não é para se receber sacramentos. Eu, particularmente, tinha plena certeza de que essa era a meta da catequese. Como “catequista de Primeira Eucaristia”, achava que minha missão acabava com a celebração da Primeira Comunhão. Não estava preocupada  com uma catequese continuada, mesmo existindo a catequese de perseverança, muitos se perdiam pelo caminho, ficando só na Eucaristia. Não fazíamos essa ligação dos sacramentos de iniciação: Batismo, Eucaristia, Crisma (essa é a ordem que usamos hoje). Aliás, o termo  “Catequese de iniciação” se referia àqueles que se inscreveram para a catequese de “Eucaristia”. Assim, automaticamente reforçávamos que a catequese era pra se receber a Primeira Eucaristia.
Não sabíamos também que para uma pessoa ser considerada INICIADA NA FÉ,  era preciso muito mais que fazer uma “coleção” dos três sacramentos. (A propósito quando é que uma pessoa pode ser considerada iniciada na fé?)
Enfim, não tínhamos também em nossas mãos esse valioso meio de comunicação, a internet para nos orientar, ajudando em nossa formação.
Olhando pra trás, podemos entender aquela  frase: “Os tempos não são melhores, nem piores, os tempos são outros
Nos tempos atuais, temos uma proposta de catequese que leve o catequizando, o catecúmeno a fazer a opção por Jesus, depois de tê-lo conhecido. Esse Cristo  morto, ressuscitado, presente. Uma catequese casada com a liturgia, com ritos ricos em significados. Uma catequese onde o catequista  não dá “aulas”, mas é um instrumento que facilita o encontro dos seus catequizandos com o mistério divino, mistagógica, vivencial. Nossa meta é formar cristãos convictos e comprometidos com a causa do Reino.
Lendo isso, muitos podem pensar: “ Estamos  muito longe de ter em nossa paróquia essa catequese!”  O objetivo do blog, além de formações, espiritualidade, orientações, partilha, informações daquilo que a Igreja nos propõe, queremos motivar. Motivação nada mais é do que, dar motivos. Por exemplo: os tempos são outros, nem melhores, nem piores, mas  outros.
Desde o ANC (Ano Nacional de Catequese),em 2009,  o que mudou em sua paróquia?
Em sua paróquia, diocese, foi oferecido alguma formação sobre Iniciação à Vida Cristã, querigma,  o RICA , a Catequese em estilo catecumenal?
Qual a data onde são celebrados os sacramentos de Iniciação? No final do ano ou na Páscoa?
Os catequistas têm em mente que na catequese não existem: professores, alunos, aula?
Os pais,  foram conscientizados da importância de uma catequese continuada e sem quebras, e que seu filho(a) não está ali para receber esse ou aquele sacramento, mas para se tornar um cristão maduro e adulto na fé?
Existe um trabalho organizado para se trabalhar/evangelizar os pais?
Existe na sua paróquia uma estrutura para acolher aqueles que acabaram de fazer a Primeira Eucaristia?
Toda caminhada, mesmo a mais longa, começa pelo primeiro passo. Quando alguém partilha comigo suas conquistas, fico muito feliz.
“Li sobre a experiência de visitas nas famílias, achei interessante, passei à coordenadora da catequese e decidimos que iríamos pegar o nome e telefone das crianças e que faríamos as visitas nas casas. Mas, chegando  lá, o que falar, como vou abordar as famílias?”
“Uma coisa conseguimos: mudar o calendário de nossa catequese para celebrar a 1ª Eucaristia durante a Páscoa”
Avante exército de Deus! Podemos muito, basta acreditarmos! Quem acredita, muda o que faz!
Imaculada Cintra

Videos sobre Pentecostes


HOJE SEGUNDA-FEIRA MEDITAMOS OS MISTÉRIOS G0Z0S0S


( Natalidade e crescimento de Jesus )

1º MISTÉRIO: ANUNCIAÇÃO – O ANJO ANUNCIA A MARIA QUE ELA SERÁ MÃE DO FILHO DE DEUS – O SIM..
2º MISTÉRIO: MARIA VISITA SUA PRIMA IZABEL IDOSA QUE ESTAVA GRÁVIDA DE JOÃO BATISTA – ANUNCIANDO A BOA-NOVA...
3º MISTÉRIO: JESUS NASCE EM UMA GRUTA, EM BELÉM.
4º MISTÉRIO: APRESENTAÇÃO DE JESUS AO TEMPLO
5º MISTÉRIO: A PERDA E O REENCONTRO DE JESUS EM JERUSALÉM

Entenda o significado do tapete de Corpus Christi

A tradição de confeccionar tapetes nesta data festiva da Igreja também se mantém na Canção Nova. Todos os anos missionários e amigos dessa obra de evangelização realizam esse trabalho artesanal para a procissão da festa de Corpus Cristi, que neste ano acontece no dia 7 de junho.


Essas verdadeiras obras de arte são confeccionadas de serragem, borra de café, farinha, casca de ovos, areia, folhas, flores, entre outros materiais. Essa iniciativa é uma expressão de carinho com a Santíssima Eucaristia.
"[A confecção de tapetes] Não tem caráter de penitência ou pagamento de promessas. É uma manifestação popular de adoração a Cristo", explica professor Felipe Aquino.
A passagem pelo tapete tem um significado especial. O ostensório, que armazena o Corpo de Cristo na hóstia, é carregado pelo sacerdote por essas ruas enfeitadas, e os fiéis só podem pisar nesses desenhos após a passagem do padre. É uma representação de que Jesus anda por ali e é recebido com um belo tapete pelas ruas da cidade.
"É também uma evocação bíblica, que narra Jesus entrando em Jerusalém e o povo colocando ramos de oliveira para que Ele passasse por cima. Mas, apesar de fazer memória à entrada de Cristo em Jerusalém, esta procissão não tem ligação com a procissão de ramos, que antecede a Paixão de Cristo. No dia da festa de Corpus Christi a Igreja celebra a instituição do Sacramento da Eucaristia, sendo este o único dia em que o Santíssimo Sacramento sai pelas ruas", ensina o professor e apresentador do programa "Escola da Fé".

4ª Caminhada com Maria

CONFIRAM!!! MAIS UM EVENTO DE NOSSA PARÓQUIA, UMA GRANDE FESTA EM LOUVOR A MÃE DE DEUS E NOSSA MÃE.

4ª CAMINHADA COM MARIA - IBICARAÍ-BA

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Escolha viver com o Espírito Santo

A Palavra meditada, hoje, está em Atos dos Apóstolos 7,51-60.

"Somente quem está com o coração cheio do Espírito Santo consegue perdoar", afirma Alexandre
Foto: Wesley Almeida


A Palavra, de hoje, fala sobre a expectativa para a Festa de Pentecostes, momento muito importante para a Igreja, pois diz algo que vivemos todos os dias: as adversidades. Com certeza, todos nós passamos por algum problema que aperta nosso coração e o deixa preocupado. São situações financeiras, brigas familiares ou enfermidades que nos deixam sem rumo. Nessas horas, clamamos a presença de Deus e pedimos Sua intercessão.
Estevão, um profeta cheio de fé e do Espírito Santo, também passou por muitas perseguições por levar a Palavra de Deus aos homens. Diante dessa situação, ele não recuou para preservar sua vida; pelo contrário, ele continuou firme, proclamando o nome de Jesus e dizendo aos seus perseguidores: “Homens de cabeça dura, vocês dizem que são tementes a Deus, mas, na verdade, vocês O perseguem, pois matam os que anunciam o Seu nome. Vocês são incoerentes”. Contrariados e enfurecidos, os homens avançaram contra Estêvão e começaram a apedrejá-lo. Naquele momento, o profeta estava cheio do Espírito Santo. Olhando para o céu, começou a orar a Deus. Ele sabia que sua vida não se resumiria à peregrinação terrena, pois há um Rei sentado à direita do Pai. Orando em meio a tanta dor, ele pediu ao Senhor que perdoasse àqueles que pecaram e o apedrejaram.
Somente quem está com o coração cheio do Espírito Santo consegue fazer algo assim. Na vida, passamos por muitas perseguições e, muitas vezes, somos julgados por assumir o amor a Deus. Diante da perseguição, temos de nos preparar e orar, encher o coração da graça do Espírito e pedir ao Senhor que interceda por essas pessoas.
Deus espera isso de cada um de nós. Não adianta se revoltar contra as situações difíceis, precisamos de sabedoria para lidar com cada situação e pedir a presença Espírito. Somente com a Sua força conseguiremos ser como Estêvão.
Os gritos do profeta eram maiores do que os do povo que o apedrejava. Clamando a Deus pelo acolhimento do seu espírito e pedindo ao Senhor que não os condenasse, Estêvão adormeceu. O Catecismo da Igreja Católica nos diz que "a oração cristã chega até o perdão dos inimigos. Transforma o discípulo, configurando-o a seu Mestre" (CIC § 2844). Só alcança esse dom aquele que tem o coração bom, cheio de graça e testemunha que o amor é mais forte do que o pecado.
Diante das pessoas que nos caluniam, precisamos ter uma ação de perdão e amor. Isso só acontece quando estamos cheios do Espírito. Como foi dito ontem, precisamos estar em perene Pentecostes, com fogo no coração, palavras nos lábios e profecia no olhar.
Uma profecia aconteceu, pois, diante do martírio de Estêvão, Saulo, que antes havia sido perseguidor dos cristãos, foi restaurado e ressuscitou, tornando-se instrumento de Deus. O sangue desse mártir da Igreja tornou-se sangue de um novo cristão; mais tarde, Saulo se tornou Paulo, um dos maiores profetas da Palavra de Deus. Que alegria saber que nenhum sangue é derramado em vão!
Se você vive um momento de dor e sofrimento, não se desespere, pois Deus vai além. Essa lágrima que você derrama, hoje, não é vã, porque uma grande evangelização acontecerá na sua vida.
Vamos pedir a presença do Espírito de Deus em nossa vida, a fim de que tenhamos o perdão em nosso coração. Não pague o mal com o mal, mas com o bem. Somente quem tem o coração cheio do Espírito consegue ser verdadeiramente sábio.
Se você tem a graça de Deus em seu coração, a ofensa não o abala. Digo a vocês: “Sem o Espírito, Deus está distante. Ele permanece no passado e o Evangelho é Palavra morta. Com o Espírito, o cosmos se eleva, o homem luta contra a carne, Cristo está presente, o Evangelho nos dá a vida; a missão, um novo Pentecostes e o agir humano é divinizado”.
Escolha viver com o Espírito Santo. Peça que Ele venha fazer parte da sua vida para mudar o seu olhar diante dos problemas.
“Vem, Espírito Santo, console-nos diante dos momentos difíceis. Faça com que olhemos para o céu para contemplarmos o Rei Jesus. Dê-nos um coração capaz de amar e perdoar.”
Não desista! Abra-se à Palavra do Senhor e encha-se com Seu Espírito.

Alexandre Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova

Pentecostes: Festa da comunicação

Imagem de Destaque

Deus comunica-se com Seu povo
Festa da comunicação, da presença do Comunicador de Deus, presente no Espírito Santo. Com Ele, a Palavra de Deus tem dimensão globalizada. Palavra que atinge o mundo com força transformadora, provocando mudanças de atitudes. É como o caminho virtual da nova comunicação, passando pelas fibras óticas, chegando instantaneamente aos quatro cantos do mundo.
Pentecostes tem dimensão de solidariedade, cultura de paz, aglutinador, reunindo nele todos os povos para vivenciar a Páscoa do Filho de Deus. Aí está a fonte da salvação e da vida plena para todos. É a plenitude da comunicação do divino com o humano, possibilitando vida mais digna, fraterna e feliz.
Em Pentecostes se celebra a vinda do Espírito Santo, fato este narrado pela Bíblia, quase como uma releitura do acontecido no Monte Sinai, quando Moisés recebe de Deus as Tábuas da Lei. Agora é um novo Sinai que acontece, é Deus vindo comunicar-se com Seu povo para confirmá-lo na missão.
Falamos aqui sobre o início da ação da Igreja como evangelizadora e instrumento de vida para os que creem. Para isso ela usa a linguagem da comunicação apresentando as propostas do Reino de Deus. A presença do Espírito Santo é a força inspiradora dessa linguagem que atinge os corações.
A paz, o shalom em hebraico, tem o sentido de completar o valor justo, o vazio deixado pelo objeto tirado. Assim entendemos que ela, trazida pelo Espírito Santo, é a eterna harmonia com Deus, com as pessoas e com o universo. Isso deve ser o sonho de todas as pessoas que têm a marca da esperança de um mundo melhor.
Deus, em nossa vida, é a presença da paz e da esperança. Toda comunidade pascal é portadora de paz, sinal da ação do Espírito que faz passar da morte para a vida todo o universo. É uma mensagem que deve combater as forças do mal que fragilizam a dignidade humana. Para isso, o Espírito Santo vem ser a marca unificadora da diversidade na unidade, abrindo portas de vida nova para o mundo.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba - MG

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O Espírito Santo, o Silencioso Hospede da Alma

Vamos celebrar a Solenidade do Divino Espírito Santo, em 27 de maio, encerrando o tempo da Páscoa. Cremos em um só Deus, em Três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. O Espírito Santo é uma Pessoa, tem um rosto, uma identidade. Ele vive na unidade e comunhão com o Pai e o Filho, Jesus Cristo.

“Crer no Espírito Santo significa adorá-Lo do mesmo modo que ao Pai e ao Filho. Significa crer que o Espírito Santo vem ao nosso coração para, como filhos de Deus, conhecermos o Pai do Céu. Movidos pelo Espírito de Deus, podemos mudar a face da terra”(Youcat/113).

Desde a criação, em toda a História da Salvação, encontramos a revelação do Espírito Santo, sempre presente no mundo e na história. Do primeiro ao último livro da Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, são abundantes os registros sobre a existência e a ação do Espírito Santo de Deus. No mistério da encarnação, vida, ação, morte e ressurreição de Jesus Cristo, o Espírito Santo está sempre atuando.

“Deus prometera, por meio dos profetas, que nos últimos tempos derramaria o seu Espírito sobre seus servos e servas para que recebessem o dom da profecia. Por isso, o Espírito Santo desceu sobre o Filho de Deus, que se fez Filho do Homem, habituando-se com ele a conviver com o gênero humano, a repousar sobre os homens e a morar na criatura de Deus. Assim renovava os homens segundo a vontade do Pai, fazendo-os passar de sua antiga condição para a vida nova em Cristo” (Santo Irineu, Tratado contra as heresias).

O Espírito Santo é o dom de Jesus Cristo Ressuscitado a nós, Seu povo, Seu Corpo Místico. Nós O recebemos nos sacramentos do batismo e da crisma. “Todos nós fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito” (I Cor 12,13). “É Deus que nos confirma, a nós e a vós, em nossa adesão a Cristo, como também é Deus que nos ungiu. Foi Ele que nos marcou com o seu selo e nos adiantou somo sinal o Espírito derramado em nossos corações” (II Cor 1, 21-22).

O Espírito Santo Paráclito mora em nós e nos concede vida nova. “Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em nós, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também nossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós” (Rm 8,11).

Conduzidos pelo Espírito Santo, somos filhos de Deus: “Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14). Se somos filhos de Deus, somos herdeiros de Deus, em Cristo (cf. Rm 8,17), pois participantes de Seu sofrimento, participamos de Sua glorificação.

É o Espírito Santo que nos auxilia na oração: “Também o Espírito Santo vem em socorro da nossa fraqueza, pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis” (Rm 8,26).

Na minha vida, “o Espírito Santo abre-me a Deus, ensina-me a rezar e ajuda-me a estar disponível para os outros” (Youcat/120). “O Espírito Santo edifica a Igreja, impele-a e recorda-lhe a sua missão. Chama homens e mulheres para o serviço dela, condedendo-lhes os dons necessários. Introduz-nos cada vez mais profundamente na comunhão com o Deus Trino” (Youcat/121).