"Olha
eu aqui falando o que escutei por ai, mas temos que falar, pois desta
forma pode chegar ao ouvido de todas as "profequistas" que existem neste
imenso Brasil. Estava eu em um salão de beleza , quando uma Tia de uma
criança comenta que a "profequista" falou que tinha que ir a missa se
não perdia ponto e a criança ficou com raiva por que a "profequista" não
foi a "dita" ( palavras da tia) missa. Então passar e ficar de
recuperação e mais facil ainda , agora ir ou não ir a missa se ganha
ponto?!! "... Continue lendo a história da profequista na parte
"comentários" na postagem anterior - "Até Quando????"...
Nunca Tinha escutado dessa forma: PROFEQUISTA! (até que ficou legal neh)
Eu
não sei quem deixou esse comentário, embora você diga que eu sei, se
puder identificar-se, fico feliz, porque sou um tanto quanto curiosa.
(iccintra@hotmail.com). Prometo que sua identidade será preservada.
Gostei da maneira como você inicia seu comentário..."mas temos que falar, pois desta forma pode chegar ao ouvido de todas as "profequistas" "
Quando
coloco algo do tipo, não coloco para criar polêmicas, muito menos para
falar mal de ninguém, pois tenho o maior respeito pelo trabalho de
tantos catequetas que se dispõe de tempo para pensar a catequese. A
questão levantada foi: "Será que todo esse trabalho, tantos estudos
estão tendo retorno? Será que estão chegando nos ouvidos daquele
catequista de base, daquele catequista que não tem acesso à internet,
formações diferentes, daquele catequista que não pode tirar ao pão de
sua mesa, para adquirir livros, documentos? Esse é o meu grito e
reconheço que sou um pouco tempestiva, que em muitos casos deveria
deixar a raiva secar para depois agir. Mas, em se tratando de catequese,
que é minha paixão, não consigo me calar diante de coisas que vejo e
acabo atropelando um pouco, parece que tenho a obrigação de lutar pelos
direitos de tantos catequistas, direito à
formação/apoio/orientação/acompanhamento... Sei que isso até me
prejudica, queima minha imagem... Mas, quer saber, isso não me
preocupa...
* Uma boa pedida, seria uma biblioteca catequética paroquial, assim o catequista teria um lugar pra ter acesso aos estudos e tudo mais... O dízimo que pagamos é também pra isso!!
* Uma boa pedida, seria uma biblioteca catequética paroquial, assim o catequista teria um lugar pra ter acesso aos estudos e tudo mais... O dízimo que pagamos é também pra isso!!
Essa
coisa de tomar as dores, me acompanha desde sempre, foi assim na minha
infância nas minhas amizades, no meu trabalho... Tem um fato que me
marcou, quando eu trabalhava numa grande empresa na minha cidade,
trabalhava na área de comunicação e era encarregada do meu setor. Certo
dia, um dos diretores me chamou em sua sala e foi direto: "Imaculada,
quero que você demita "aquela" telefonista", porque onde já se viu uma
telefonista com esse nome ( e disse o nome dela)"... Aquilo, meu sangue
subiu, eu não acreditava que estava escutando algo do tipo... Fiquei por
uns minutos em silêncio diante daquele "mostro" de nome bonito. Engoli
seco, e disse: "Vou te fazer uma única pergunta, dependendo dela, eu
dispenso essa telefonista, o senhor por acaso tem um nome até que bonito
(PAULO), mas o senhor pôde escolher seu nome? Se não fosse esse nome e
fosse um outro daqueles horrendos, o que faria? Aceitaria ser eliminado
da equipe de direção dessa empresa por causa de um nome? Me responda... E
mais uma coisinha, se ela for demitida por causa do nome dela, mesmo
ela sendo uma das melhores funcionárias, eu me demito junto... Certo?
Ele conversou, desconversou e não disse nada... Eu, imediatamente fui ao
departamento pessoal e coloquei meu cargo à disposição, caso essa
funcionária fosse demitida... Essa funcionária nunca soube disso e não
foi demitida, nem eu...srrsr
Saindo
desse parêntese, quando escrevo algo assim, escrevo para despertar,
para que como minha amiga disse, para que isso chegue à quem precisa. E
meu grito tem fundamento, sei e reconheço que tem muitos sacerdotes que
tem a catequese como prioridade, mas no geral, pelo que escuto, leio e
até mesmo em lugares que tenho ido, dá dó de ver a falta de apoio,
lugares onde o padre não passa num encontro de catequistas nem pra dizer
um oi, quanto menos pra escutar o que vai ser abordado ali, como tenho
ido também em lugares, chamada pelo próprio pároco , porque ele quer
mudar a catequese em sua paróquia, de novo, insisto, não generalizemos.
Um pároco tem por obrigação encontrar um tempinho para ter com seus
catequistas, para no mínimo conhecer o itinerário catequético, qual
material é usado, como fazem. Falta de tempo? Isso é inaceitável, assim
como é inaceitável um catequista dizer seu SIM e não assumi-lo de fato,
só ficando no "venha a nós".
Mas,
enfim, nada como um dia tenebroso com uma noite no meio, onde a gente
tem a oportunidade de acordar com as forças recobradas, com disposição
para continuar lutando por uma catequese melhor. Lembrando que, os
catequistas que tem acesso à internet, livros, formações, tem por
obrigação de ser agentes multiplicadores, fazendo com que isso chegue
aos desinformados.
Beijo
grande à todos que passam por aqui. Sua presença, seu comentário é o
que me faz ainda ser uma catequista blogueira e ficarei imensamente
feliz se em algum lugar desse Brasil um dos meus gritos forem ouvidos...
CATEQUESE, PRIORIDADE??? Me mostre isso nas ações!
a Fé sem obras é morta! Palavras que são só palavras, também!
a Fé sem obras é morta! Palavras que são só palavras, também!
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