
Segundo Francisco, se o coração está fechado, a fé não pode entrar. “Somos nós a abrir ou a fechar o nosso coração”, afirmou.
Da redação, com Rádio Vaticano
“Não basta encontrar Jesus para crer
n’Ele, não basta ler a Bíblia, o Evangelho, não basta nem mesmo assistir
a um milagre; se o coração estiver fechado, a fé não entra”. Foi o que
disse o Papa Francisco no Angelus deste domingo, 9.
O Pontífice comentou o Evangelho do dia,
no qual Jesus, após ter feito o grande milagre da multiplicação dos
pães, parte da experiência da fome e do sinal do pão para revelar Ele
mesmo e convidar a crer n’Ele.
O povo o procura, o povo o escuta, porque
ficou entusiasmado com o milagre. Mas quando Jesus afirma que o
verdadeiro pão, dado por Deus, é Ele mesmo – explicou o Papa –, muitos
se escandalizam, não entendem, e começam a murmurar entre si. Então
Jesus responde: “Ninguém pode vir a mim, se não o atrai o Pai que me
enviou”.
“Esta palavra do Senhor nos impressiona e
nos faz refletir. Esta palavra introduz na dinâmica da fé, que é uma
relação: a relação entre a pessoa humana – todos nós – e a Pessoa de
Jesus, onde o Pai desempenha um papel decisivo, e naturalmente também o
Espírito Santo – que aí está subentendido”, observou o Santo Padre.
Segundo Francisco, se o coração está
fechado, a fé não entra. “Deus Pai sempre nos atrai rumo a Jesus: Somos
nós a abrir ou a fechar o nosso coração. Ao invés, a fé, que é como uma
semente no profundo do coração, desabrocha quando nos deixamos ‘atrair’
pelo Pai rumo a Jesus, e ‘vamos até Ele’ com ânimo aberto, com o coração
aberto, sem preconceitos; então reconhecemos em seu rosto o Rosto de
Deus e em suas palavras a Palavra de Deus, porque o Espírito Santo nos
fez entrar na relação de amor e de vida que existe entre Jesus e Deus
Pai. E aí recebemos o dom, o presente da fé”, explicou.
“Em Jesus, em sua ‘carne’ – ou seja, em
sua humanidade concreta – está presente todo o amor de Deus, que é o
Espírito Santo. Quem se deixa atrair por esse amor caminha rumo a Jesus e
vai com fé, e recebe d’Ele a vida, a vida eterna”, concluiu o Santo
Padre.
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