Fundo musical...
Deixa que a respiração profunda do teu Ser aconteça. Só isso. Não interrogues, nem busques.
Deixa que seja Deus a procurar-te.
Não caminhes. Deus virá ao teu encontro. Não procures contemplar.
Permite, antes, que Deus te contemple. Não rezes. Deixa que em silêncio,
Ele reze o que tu és.
Para Refletir:
Leitura 2 Cor 4,7-13
“Ora, trazemos esse tesouro em vasos
de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de
Deus e não de nós. Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos
pela angústia; postos em apuros, mas não desesperançados; perseguidos,
mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; por toda a parte e
sempre levamos em nosso corpo o morrer de Jesus, para que também a vida
de Jesus se manifeste em nossa existência mortal. Com efeito, nós que
vivemos somos sem cessar entregues à morte por causa de Jesus, afim de
que a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. Assim, a morte
atua em nós enquanto a vida atua em vós. Possuindo, porém, o mesmo
espírito de fé a que se refere o que está escrito: “Eu tive fé e, por
isso, falei”, nós também temos fé e, por isso, falamos”.
Poema: O Fermento de Deus
Os que se afadigam com duros fardos,
Os que esgotaram entre canseiras sua porção:
Como ramo que reverdece terão ainda vigor.
Os de ânimo abatido levantarão o olhar;
Uma estrela guiará nossos passos dispersos:
Não mais seremos expostos à solidão.
Ao que chora será dito: <<alegra-te!>>
Ao da margem alguém gritará:
<<junta-te ao júbilo da dança!>>
Os que lamentam tesouros gastos
Reaprenderão a esperar pelo orvalho.
E em qualquer canto da terra,
Quem reparte a vida e a beleza
Será chamado o fermento de Deus.
Pe. José Tolentino Mendonça
Reflexão pessoal ou em grupo
Rezemos:
Faz-nos trilhar, Senhor, a estrada da
confiança. Dá-nos um coração capaz de amar serenamente aquilo que somos
ou que não somos. Ensina-nos a devolver a todos os teus filhos e a
todas as criaturas a extraordinária Bondade com que nos amas. Ensina-nos
que é possível olhar a noite não para dizer que pesa em todo lugar o
escuro, mas que a qualquer momento uma Luz se levantará.
Dá-nos ousadia de criar e recriar
continuamente, mesmo partindo daquilo que não é ideal, nem perfeito. E
quando nos sentirmos mais frágeis ou sobrecarregados recebamos, com
igual confiança, a nossa vida como Dom e cada dia como um dia Teu.
(in: Livro “Um Deus que dança” do Pe. José Tolentino Mendonça)
Equipe do "Catequese Hoje"
01.06.2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário