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quinta-feira, 29 de março de 2012

2º Encontro Pronto CF 2012

2º tema: Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil 

http://www.catequisar.com.br/texto/materia/fraternidade/2012_03.htm

Encontro Pronto CF 2012

 1º tema: Quaresma e campanha da fraternidade 2012

http://www.catequisar.com.br/texto/materia/fraternidade/2012_02.htm


Adoração a Jesus Sacramentado


Orações recitadas pelo Pe. Pio, por ocasião da visita ao Santíssimo Sacramento:

Senhor Jesus Cristo, que por amor dos homens, habitais noite e dia no Sacramento, esperando, chamando, acolhendo todos aqueles que vos vêm visitar, eu creio que estais realmente presente nesse Tabernáculo; adoro-vos, abismado que estou no meu nada e agradeço-Vos por tantas graças que me haveis concedido, especialmente a de vos ter dado a mim, de me terdes dado por advogada Maria, a vossa Santa Mãe e de me terdes chamado a visitar-Vos nesta igreja.
Saúdo hoje o vosso adorável Coração e espero saudá-lo por um triplo fim; primeiro, em agradecimento por esse dom magnífico; segundo, em compensação de todas as injúrias que vos fazem os vossos inimigos, neste Sacramento; terceiro, quero por esta visita adorar-vos em todos os recantos da terra, onde a Vossa presença eucarística é menos venerada e mais abandonada.
Meu Jesus, amo-vos de todo o coração; lamento ter no passado ofendido tanta vez a vossa bondade infinita. Proponho com a vossa graça não vos tornar a ofender para o futuro e no presente, e apesar da minha miséria, consagro-me inteiramente a Vós; renuncio à minha vontade e dou-vo-la toda inteira bem como as minhas afeições, os meus desejos e tudo que me pertence.]
Fazei de mim, daqui para diante, bem como dos meus bens, tudo o que vos aprouver. Eu não peço nem desejo senão o vosso amor, a perseverança final e a perfeita submissão à vossa vontade.
Recomendo-vos as almas do purgatório, especialmente aquelas que mais devotas foram do Santíssimo Sacramento e da Santíssima Virgem. Recomendo-vos também todos os pobres pecadores.
Uno, enfim, ó meu Salvador, todas as minhas afeições às do Vosso Adorável Coração e ofereço-as ao Pai Eterno, pedindo-lhe para as aceitar e acolher por vosso amor.
Assim seja.
(Indulgência de 5 anos quando recitada diante do Santíssimo Sacramento, indulgência plenária uma vez por mês, quando recitada pelas intenções do Papa, mediante confissão e comunhão).

"Amarás o Senhor sobre todas as coisas"

Todo o homem tem o direito e o dever moral de procurar a verdade

O Senhor revela Sua Lei a Moisés para que este a transmita a Seu povo. A vida de santidade – tanto no Antigo como no  Novo Testamento – é direcionada a partir das normas contidas na Aliança de Deus com o Seu povo por intermédio dos Dez Mandamentos (cf. Ex 20, 2-17; Dt 5, 6-21). 
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, os Dez Mandamentos, ou Decálogo, significam «dez palavras» (cf. Ex 34,28). Estas palavras se resumem na Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por intermédio de Moisés. Este, ao apresentar os Mandamentos do amor a Deus (os três primeiros) e ao próximo (os outros sete), traça, para o povo eleito e, para cada um de nós em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado.
O Decálogo é compreendido à luz dessa Aliança de Deus com Seu povo, no qual o Senhor se revela e dá a conhecer a Sua vontade. Na observância dos Dez Mandamentos, o povo mostra a sua pertença ao Senhor e responde com gratidão à iniciativa de amor d'Ele. Bento XVI nos ensina que Cristo não somente é um modelo de cumprimento perfeito das Leis Divinas, como também é em si a revelação do Pai, o mandamento do Senhor, revelando o pleno significado destas e atestando a sua perenidade. Seguir Jesus implica observá-las [Leis  Divinas], o homem é convidado a encontrá-las na pessoa do Divino Mestre.
O primeiro mandamento é: “Amarás o Senhor teu Deus com todo teu coração, com toda tua alma e com todas as tuas forças”.
Todo o homem tem o direito e o dever moral de procurar a verdade, em especial no que se refere a Deus e à Sua Igreja, e, uma vez conhecida, abraçá-la e guardá-la fielmente, prestando ao Senhor um culto autêntico. Ao mesmo tempo, a dignidade da pessoa humana requer que, em matéria religiosa, ninguém seja forçado a agir contra a própria consciência nem seja impedido de agir em conformidade com ela, dentro dos limites da ordem pública, privada ou publicamente, de forma individual ou associada.
"Os Dez Mandamentos implicam, para o fiel, guardar e praticar as três virtudes teologais e evitar os pecados que se lhes opõem. A fé crê em Deus e rejeita o que lhe é contrário, como, por exemplo, a dúvida voluntária, a incredulidade, a heresia, a apostasia e o cisma. A esperança é a expectativa confiante da visão bem-aventurada de Deus Pai e da Sua ajuda, evitando o desespero e a presunção. A caridade ama a Deus Pai sobre todas as coisas; são rejeitadas, portanto, a indiferença, a ingratidão, a tibieza, a acédia ou preguiça espiritual e o ódio ao Senhor, que nasce do orgulho" (CCIC n. 445).
Implica da mesma forma, adorar a Deus como Senhor de tudo o que existe; prestar-Lhe o culto devido individual e comunitariamente, rezar-Lhe com expressões de louvor, ação de graças, intercessão e de súplica, oferecer-Lhe sacrifícios, sobretudo o sacrifício espiritual da nossa vida, em união com o sacrifício perfeito de Cristo, e manter as promessas e os votos que fizermos a Ele.
O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (CCIC n. 445) também afirma que os Dez Mandamentos proíbem o politeísmo e a idolatria, pois estes divinizam a criatura, o poder, o dinheiro, e até mesmo o demônio. Assim como proíbem a superstição, um desvio do culto devido ao verdadeiro Deus, expressa nas várias formas de adivinhação, magia, feitiçaria e espiritismo; bem como a irreligião, expressa no tentar a Deus com palavras ou atos, no sacrilégio, que profana pessoas ou coisas sagradas, sobretudo a Eucaristia, e na simonia, que pretende comprar ou vender realidades espirituais. Proíbem também o ateísmo, que nega a existência de Deus, fundando-se muitas vezes numa falsa concepção de autonomia humana; e o agnosticismo, segundo o qual nada se poder saber de Deus, que inclui o indiferentismo e o ateísmo prático.
Outro ponto interessante a ser abordado está na afirmação contida em Êxodos 20,3: “não farás para ti qualquer imagem esculpida”. Isso significa que, no Antigo Testamento, este mandamento proibia representar o Deus absolutamente transcendente. Porém, a partir da Encarnação do Filho de Deus, o culto cristão das imagens sagradas é justificado (como afirma o segundo Concílio de Niceia, de 787), porque se funda no Mistério do Filho de Deus feito homem, no qual Deus transcendente se torna visível. Não se trata de uma adoração da imagem, mas de uma veneração de quem nela é representado: Cristo, a Virgem Santíssima, os anjos e os santos.(CCIC, n. 446)
Enfim, na certeza de que esses mandamentos são semelhantes aos sinais de trânsito, que se não observados causam um caos social, devemos respeitar e viver bem os preceitos do Senhor para não causarmos em nós mesmos o caos do pecado, e assim nos afastarmos da nossa meta de santidade. Somos chamados a voltar para o Senhor e amá-Lo sobre todas as coisas, renunciando ao politeísmo, à idolatria, à superstição, à irreligião, ao ateísmo, ao agnosticismo e a tudo o que nos afasta d'Ele, para desta forma restabelecer em nossa vida a aliança com o Senhor.

Festa do Padroeiro 2012


O que será que me falta?

Hoje, eu me arrisco em dizer que lhe falta "demorar" na oração. Não sei se você já refletiu sobre isso, mas é preciso fazê-lo, pois a Palavra de Deus nos garante que tudo é possível ao que crê.

Dirijo-me, especialmente, a quem vive na luta por manter uma vida de oração, da maneira como Deus lhe inspira viver. Penso que, acima de tudo, é hora de "demorar" na oração; estar um pouco mais com Deus e treinar o coração para aprender a ouvi-Lo, das circunstâncias mais simples às mais complexas.

"Demorar" com Deus, domar a pressa, saber silenciar o coração, ficar um pouquinho mais na capela, em oração...

Deus abençoe você!


Ricardo Sá

Entenda o significado do Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".

Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.

A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.

Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.

Professor Felipe Aquino

É feliz quem adora o Senhor e mergulha em Seus ensinamentos


Diante da incredulidade do mundo e dos desatinos que nele acontecem, dia após dia, Jesus revela a Sua verdadeira identidade: “Eu vos digo que isto é verdade: antes de Abraão nascer, eu sou” (Jo 8,58).
Ontem, assim como hoje, a maior parte dos homens não tem experiência com o amor de Deus nem observa Seus Mandamentos; como se não bastasse, alguns homens ignoram a pessoa de Jesus, procurando obter sinais e se interrogando sobre quem Ele é. Convém dizer, porém, que somente quem conhece e guarda a Palavra d’Ele pode dizer que O conhece e experimenta o Seu amor. Jesus mesmo foi quem afirmou isso aos judeus: “vós não conheceis aquele que dizeis ser o vosso Deus, mas eu o conheço e guardo a sua palavra”.
Não podemos dizer que conhecemos o Senhor se desconhecemos Sua Palavra, pois é ela que nos direciona para a vida eterna em Cristo Jesus. Quem não compreende a Palavra, quem não tem abertura para o Espírito Santo, morre na ignorância do pecado e, lamentavelmente, nunca vai conhecer Deus.
A origem e o destino de Jesus foram motivos de controvérsia para os judeus. Por um lado, o Mestre proclamava: “Se alguém guarda a minha palavra, jamais verá a morte”. Por outro lado, afirmava: “Antes que Abraão existisse, eu sou”.
Seus adversários raciocinavam de maneira aparentemente lógica. Os personagens mais veneráveis do povo, como Abraão e os profetas, morreram. Acreditava-se na volta do profeta Elias, que fora arrebatado ao céu numa carruagem de fogo. Não se tinha, porém, notícia de alguém que não tivesse experimentado a morte. Com Jesus, não haveria de ser diferente. Quanto à Sua origem, era suficiente considerar Sua idade bastante jovem para se dar conta da “falsidade” de Sua afirmação.
Esse modo de pensar estava em total desacordo com a real intenção de Jesus. Referindo-se à morte, Ele pensava em algo muito mais radical que a pura morte física. Suas Palavras abririam caminhos para a vida eterna, na comunhão plena com o Pai para além das vicissitudes dessa vida terrena.
Ao referir-se à Sua origem, não estava pensando no Seu nascimento carnal, historicamente determinável, mas na Sua vida prévia no seio do Pai. Nesse sentido, Ele pode se dizer “anterior” ao patriarca Abraão por possuir uma existência eterna.
Nesse texto, temos a conclusão do tenso e longo diálogo de Jesus com os judeus, em Jerusalém, por ocasião da Festa das Tendas. Jesus mostra-se acolhedor e reafirma o dom da vida eterna: “Se alguém cumprir a minha palavra, nunca verá a morte”. Contudo, os judeus permanecem firmes na rejeição a Cristo, tentando apedrejá-lo.
Jesus – que cumpre a Palavra do Pai – já vive a eternidade, pois “antes que Abraão existisse, eu sou”, disse Jesus àquele povo e continua dizendo o mesmo hoje. Quando essas palavras encontrarem espaço em nosso coração, significa que estamos vivendo em comunhão eterna com Jesus e com o Pai ao cumprirmos Sua Palavra, no despojamento e na partilha, na mansidão, na acolhida do irmão, na prática da misericórdia e da justiça que liberta e promove a vida.
Voltando à questão da Palavra, dizemos que o estudo das Sagradas Escrituras é o melhor caminho para conhecermos quem é Jesus, pois Ele é o Verbo, é a Palavra feito carne. Ouvi-lo é ouvir a Palavra de Deus.
Sem medo de errar, quero lhe dizer que a Bíblia é a própria Palavra do Pai dirigida a nós, a fim de que possamos conhecer o Senhor e a nós mesmos. E, assim, simultaneamente termos acesso ao Seu grande amor e misericórdia. É feliz quem adora o Senhor e mergulha em Seus ensinamentos. Você tem a Palavra de Deus como ensinamento para o seu dia a dia?
Padre Bantu Mendonça