sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Encontro de Catequese: O poder da oração
Turma-
Crisma
Tema: O
santo do dia
Santo
Agostinho e Santa Mônica
I-
Acolhida
a) vamos
fazer nosso momento de interiorização e conversa com Deus
b)
agradeçamos a Deus:
- por mais esse dia, pelas boas ações e pelas boas pessoas que cruzaram meu caminho hoje.
- Pela nossa família
- por este momento especial de união entre cada um de nós e Cristo
- Peçamos perdão pelas nossas omissões e ocasiões em que nos afastamos de Deus pelo pecado
- que possamos não só ouvir a Palavra , mas guardá-la no coração e a colocar em prática.
c)hoje
vamos conversar sobre Santa Mônica e Santo Agostinho , santos
comemorados pela Igreja respectivante nos dias 27 e 28 de agosto
Os Santos são para nós modelos de
referência a ser imitados. Por isso a igreja católica os venera e
tem um dia especial para cada um no calendário litúrgico. Para que
nos espelhemos nos seus exemplos.
- Mônica viveu entre 331-387
- considerada santa cristã e mãe de Santo Agostinho. Mônica, de família rica e bem educada, procurou criar o filho conforme os ensinamentos do catolicismo. Agostinho, porém, era inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias ao que a lhe mãe ensinava. Tinha uma inteligência rara. Estudioso e conhecedor das artes litrárias.
- Foi Santa Mõnica quem conduziu o filho pagão, Agostinho, à conversão
- Foram muitos anos de lágrimas e orações lamentando pelas vida desregrada e as heresias do filho. Orava fervorosamente para que ele encontrasse a verdadeira fé.
- Ela era a intermediária entre o filho e Deus.
- Depois de muitos anos de vida pagã, Agostinho conheceu o bispo Ambrósio na Itália e inspirado pelas suas pregações, conheceu o celibato e a vida de oração e penitência, convertendo-se e recebendo o batismo.
- Depois da conversão de seu filho, Mônica faleceu aos 56 anos. Mas estava serena porque sempre confiou em Deus de que não haveria de morrer antes de ver a conversão de Agostinho.
- Agostinho faleceu no ano de 430 com 76 anos. Deixou um grande legado de obras literárias para a Igreja.
d)
Aprendemos com Santa Mõnica que os ensinamentos e a conduta cristã
nunca devem ser desprezadas.. A oração é a nossa maior força.
Devemos ser fiéis a Deus e confiar em sua bondade e misericórdia,
como Mônica que rezou durante 33 anos pela conversão de seu filho.
Por isso a igreja católica a venera. Não foi canonizada por operar
milagres ou por ser mártir. Mas por ter sido, alegadamente, a
“responsável pela conversão do filho.
e)
Santo Agostinho também é modelo para nós de busca e conversão
pelas coisas de Deus. Mostra-nos com seu exemplo que a vida de
prazeres fáceis não nos conduz à paz interior. Ela tem graves
consequências. Depois de sua conversão escreveu como num lamento:
“Tarde vos amei. Eis que
habitáveis dentro de mim e eu lá fora a procurar-vos”( Confissões
de Santo Agostinho)
.II-
TRAZENDO PARA A REALIDADE: O
poder da oração
“Por
isso vos digo que tudo quanto pedirdes em oração, crede que o
recebereis, e tê-lo-eis”
Mc:11,24
Em nossa
sociedade muitos estão condicionados a pensar que depender de Deus é
sinal de fraqueza. Pensam que “sucesso” é a capacidade de
enfrentar a vida sozinho, de vencer sem qualquer ajuda, especialmente
de Deus. E então lançam-se avidamente em busca por prazeres e
riqueza fácil dedicando muito pouco ou quase nada de seu tempo a
Deus. Tem sua mente focada apenas em coisas materiais.
Santo
Agostinho durante grande parte de sua vida se comportou assim, mas a
perseverança de sua mãe na oração e confiança na misericórdia
de Deus o levou à conversão.Uma conversão que não aconteceu de um
dia para outro, mas obedecendo o “tempo de Deus” que certamente
foi traçando os caminhos e trabalhando o interior de seu coração.
Um período de busca por respostas e creio que de grandes conflitos
espirituais, até que finalmente encontrou a verdadeira fé.
Santa
Mônica confiava no poder da oração . Não pronunciava palavras
ociosas pensando em derrota. Rezava pela “realização” da
conversão de seu filho e nela pensava a todo momento. É preciso
rezar praticando a crença de que realmente Deus já está
trabalhando na graça que pedimos.No momento em que rezamos já
estamos recebendo a graça sem limites de Deus.
III-
GUARDAR PARA A VIDA: (TRANSFORMAÇÃO)
"Pedi,
e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á;
porque todos os que pedem, recebem; os que buscam, acham; e a quem bate, se abre."
(Mateus, 7:7-8.)
porque todos os que pedem, recebem; os que buscam, acham; e a quem bate, se abre."
(Mateus, 7:7-8.)
Com essas palavras, Jesus exortou à
oração e à confiança em Deus, na certeza de que Ele não deixará,
jamais, de atender às nossas necessidades, sejam elas coisas
materiais ou espirituais, desde que façamos a nossa parte, buscando
por obtê-las. Não basta porém somente “pedir”. É preciso
trabalhar insistentemente até atingir o objetivo desejado. É
“procurar e bater”.
CONVERSÂO
“O
apelo à conversão, hoje é mais atual do que nunca.: Converter-se é
crer no evangelho. A conversão significa mudança no modo de pensar
que leva à mudança no agir pessoal e comunitário, provocando
transformação na sociedade. A conversão leva a pessoa a pensar
segundo a lógica de Deus. Enquanto não pensamos e agimos como
Jesus, necessitamos de conversão.” Pe. Nilo Lusa
IV-
MOMENTO DE ORAÇÃO( CELEBRAR)
- Prece esponânea a Deus por momentos como este encontro em que nos proporciona oportunidade de crescimento espiritual
V_-COMPROMISSO
DA SEMANA
- colocar em prática o ato de se aproximar de Deus pela oração em qualquer momento do dia e principalmente pela manhã e ao deitar.
- Pedir que cada catequizando interiorize uma oração espontânea para o próximo encontro.
- Pode ser de louvor , agradecimento, pedido de graça ou perdão
OBS:
É fundamental ir
despertando no catequizando, em cada encontro catequético, o
conversar com Deus , abrir-se para escutá-Lo, senti-Lo e expor suas
alegrias e vitórias, assim como tambem as dificuldades e tristezas
na família, nos fatos e acontecimentos expostos na sua realidade de
comunidade ou apresentados diariamente na mídia.
Gincana Bíblica
Outra ideia que recebi pelo grupo "Catequistas Virtuais"
Gincana Bíblica
Vamos Aprender Brincando:
Forme sua Equipe e Participe:
1 – Tarefa valendo 10 pontos:
Escreva uma Música ou Paródia com a palavra Bíblia.
2 - Tarefa valendo 20 pontos:
O que é a Bíblia ?
O que ela significa para você ?
Qual a diferença entre a Bíblia e os outros livros ?
3 - Tarefa valendo 30 pontos:
Em quantas partes é formada a Bíblia e quais são
elas?
Quantos são os Evangelhos e quais são eles ?
Diga o nome dos 4 evangelistas.
4- Tarefa valendo 40 pontos.
Quantos são os Salmos da Bíblia ?
Quais são os 3 primeiros livros da Bíblia ?
Quantos são os Livros do Antigo Testamento ?
5 - Tarefa valendo 50 pontos.
Consiga 5 colegas com nomes bíblicos.(válidos só com documentos)
As pessoas com os nomes bíblicos falará de seu personagem.
Que localize na Bíblia o seu nome.
6 – Tarefa valendo 60 pontos.
Sua catequista terá que conseguir no mínimo 3 Bíblias para doar.
Trazer 3 famílias composta de Pai, mãe e filhos, e fazer uma doação de Bíblia.
Caracterizar uma das famílias com Abraão, Sara e o filho.
7 – Tarefa valendo 70 pontos.
Esta é uma tarefa relâmpago : Será escondido um presente, quem achar ganhará os 70 pontos.
8 – Tarefa valendo 80 pontos.
Ganhará quem melhor prestar uma homenagem a Nossa Senhora.
9 – Tarefa valendo 90 pontos.
Quem traduziu a Bíblia ?
Conseguir uma pessoa com o nome de Jerônimo..
Qual o mês que a Igreja celebra a Bíblia ?
Qual o dia de São Jerônimo ?
10 – Tarefa valendo 100 pontos.
Quais são as partes da Celebração Eucarística ?
Todos participarão da Celebração Eucarística.
O grupo ganhador cantará a música ou paródia com a palavra Bíblia .
Boa sorte.
Atividades para Catequese - Bíblia
Olá amigos!
Mês
de setembro está chegando e todos nós sabemos que é o mês dedicado a
Bíblia, por isso lembrei dessas atividades que publiquei ano passado no
meu antigo blog, e trago para vocês.
Espero que elas ajudem vocês no encontro de catequese.
#Dica: Clique nas imagens para ampliar.
Santo do Dia
São Cesário de Arles
Os santos, como ninguém, entenderam que a Graça do Cristo que quer
santificar a todos, é sempre a mesma, na eficiência, abundância e
liberalidade. Cesário de Arles foi um destes homens que se abriu ao
querer de Deus, e por isso como Bispo tornou-se uma personalidade
marcante do seu tempo.
Cesário nasceu na França em 470, e ao deixar sua casa entrou para o mosteiro de Lérins, onde se destacou pela inteligência, bom humor, docilidade e rígida penitência, que mais tarde acabou exigindo imperfeitamente dos monges sob sua administração. Diante dos excessos de penitências, Cesário precisou ir se tratar na cidade de Arles - Sul da França- local do aprofundamento dos seus estudos e mais tarde da eleição episcopal.
São Cesário de Arles, até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas e isto fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente latino e glória para a vida monástica. Já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da Fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isto no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade.
São Cesário de Arles, rogai por nós!
fonte: Canção Nova
Evangelho do Dia
Evangelho (Mateus 24,42-51)
Quinta-Feira, 30 de Agosto de 2012
21ª Semana Comum
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 42“Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor! 43Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada.
44Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá. 45Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? 46Feliz o empregado, cujo senhor o encontrar agindo assim, quando voltar.
47Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. 48Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu senhor está demorando’, 49e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; 50então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. 51Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 42“Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor! 43Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada.
44Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá. 45Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? 46Feliz o empregado, cujo senhor o encontrar agindo assim, quando voltar.
47Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. 48Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu senhor está demorando’, 49e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; 50então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. 51Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Salmo do Dia
Salmo (Salmos 144)
— Bendirei o vosso nome, pelos séculos, Senhor!
— Bendirei o vosso nome, pelos séculos, Senhor!
— Todos os dias haverei de bendizer-vos, hei de louvar o vosso nome para sempre. Grande é o Senhor e muito digno de louvores, e ninguém pode medir sua grandeza.
— Uma idade conta à outra vossas obras e publica os vossos feitos poderosos; proclamam todos o esplendor de vossa glória e divulgam vossas obras portentosas!
— Narram todos vossas obras poderosas, e de vossa imensidade todos falam. Eles recordam vosso amor tão grandioso e exaltam, ó Senhor, vossa justiça.
— Todos os dias haverei de bendizer-vos, hei de louvar o vosso nome para sempre. Grande é o Senhor e muito digno de louvores, e ninguém pode medir sua grandeza.
— Uma idade conta à outra vossas obras e publica os vossos feitos poderosos; proclamam todos o esplendor de vossa glória e divulgam vossas obras portentosas!
— Narram todos vossas obras poderosas, e de vossa imensidade todos falam. Eles recordam vosso amor tão grandioso e exaltam, ó Senhor, vossa justiça.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
#Meios de comunicação social
Ligada
à relação entre Palavra de Deus e culturas está também a importância da
utilização cuidadosa e inteligente dos meios, antigos e novos, de
comunicação social. Os Padres sinodais recomendaram um conhecimento
apropriado destes instrumentos, estando atentos ao seu rápido
desenvolvimento e aos diversos níveis de interação e investindo maiores
energias para adquirir competência nos vários sectores, particularmente
nos novos meios de comunicação, como por exemplo a internet. de
comunicação, como por exemplo a internet. Por parte da Igreja, já existe
uma signicativa presença no mundo da comunicação de massa, e o próprio
Magistério eclesial exprimiu-se várias vezes sobre este tema a partir do
Concílio Vaticano II. A aquisição de novos métodos para transmitir a
mensagem evangélica faz parte da constante tensão evangelizadora dos
fiéis, e hoje a rede de comunicação envolve o mundo inteiro, tendo
adquirido um novo signiÞ cado o apelo de Cristo: "O que vos digo às
escuras, dizei-o à luz do dia, e o que escutais ao ouvido, proclamai-o
sobre os terraços" (Mt 10, 27). Para além da forma escrita, a Palavra
divina deve ressoar também através das outras formas de comunicação.
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI - Palavra de Deus e meios de comunicação social. DO SANTO PADRE BENTO XVI
No âmbito das mídias, os produtores têm uma responsabilidade relativamente aos autorizadores. Acima de tudo, devem informar com toda a verdade. Tanto as investigações dos fatos como a sua divulgação devem atender aos direitos e à dignidade do ser humano.
Os meios de comunicação social devem contribuir para a edificação de um mudo justo, livre e solidário. Não raramente, as mídias são efetivamente instituídos como armas de discussão ideológica, ou, satisfazendo a vontade das audiências, renunciam a uma orientação ética dos conteúdos, convertendo-se em meios para seduzir as pessoas ou criar dependências nelas. [459]
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI - Palavra de Deus e meios de comunicação social. DO SANTO PADRE BENTO XVI
No âmbito das mídias, os produtores têm uma responsabilidade relativamente aos autorizadores. Acima de tudo, devem informar com toda a verdade. Tanto as investigações dos fatos como a sua divulgação devem atender aos direitos e à dignidade do ser humano.
Os meios de comunicação social devem contribuir para a edificação de um mudo justo, livre e solidário. Não raramente, as mídias são efetivamente instituídos como armas de discussão ideológica, ou, satisfazendo a vontade das audiências, renunciam a uma orientação ética dos conteúdos, convertendo-se em meios para seduzir as pessoas ou criar dependências nelas. [459]
29/agosto - MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA
Herodes tinha medo de João, pois
sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo,
mas ficava atrapalhado quando o escutava". João soava a voz profética diante de Herodes denunciando
seus erros e anunciando a verdade. Com medo das acusações pessoais, Herodes mandou
prender João Batista, e a pedido da filha de Herodíades (Salomé), mandou servir
a sua cabeça numa bandeja para ela.
A vida de João Batista foi
uma preparação para que a pessoa
de Jesus Cristo fosse aceita. Ele veio preparar os caminhos. Por outro lado, sua vida é muito
parecida com a aventura de Jesus. Ambos anunciaram o reino de Deus, foram
perseguidos, contra eles houve a articulação dos poderosos, para tramar a morte
dos dois. Também, igualmente,
ambos permaneceram na mente do povo até
hoje. O dom da vida não pertence aos poderosos, mas sim a Deus. Isto quer dizer, que alguém por mais
poderoso que seja, não tem o direito de
tirar a vida de outra pessoa. A vida pertence a Deus.
~~Lurdes//Catequista
Santa Mônica e Santo Agostinho
Santa Mônica e Santo Agostinho, celebrados pela Igreja nos dias 27 e
28 deste mês, respectivamente. O testemunho desses dois grandes santos,
mãe e filho, é de grande conforto e ajuda para muitas famílias,
especialmente nos dias de hoje.
Mãe e esposa, Santa Mônica ajudou seu marido, Patrício, a descobrir a
fé em Jesus Cristo. Tendo ficado viúva muito cedo, ela se dedicou a
cuidar de seus três filhos, entre os quais Santo Agostinho, que a fez
sofrer muito, pelo seu comportamento - ele chegou a ter um filho com uma
prostituta.
Mas o próprio Agostinho relatou em seus escritos que sua mãe o gerou
duas vezes: "a segunda foi um parto espiritual, feito de orações e
lágrimas, mas coroado de alegria de vê-lo não apenas abraçar a fé e
receber o Batismo, mas também de se dedicar inteiramente a serviço de
Deus".
Sempre que ouço uma mãe pedindo oração pelo filho, lembro de Santa
Mônica, pois ela persistiu na oração e alcançou a vitória em Deus.
Santo Agostinho é um exemplo para todos nós, pois toda a sua
existência foi uma apaixonada busca da verdade. No final, depois de um
longo tormento interior, descobriu Cristo, o sentido último e pleno da
própria vida e de toda a história humana e chegou a escrever: "Tarde te
amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu te amei! Eis que
habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!"
(Confissões).
"Que
Santa Mônica olhe por todas as mães aflitas que clamam por seus filhos e
que Santo Agostinho interceda por tantos jovens sedentos de felicidade e
que muitas vezes a buscam em caminhos errados. Amém."
(Padre Reginaldo Manzotti)
Santa Mônica e Santo Agostinho para colorir
(Clique na Imagem para ampliar)
Sinal da Cruz passo a passo para colorir
(Clique na Imagem para ampliar)
Texto base para formação dos catequistas:
O sinal da cruz
"O Verbo se fez Carne e habitou entre nós". "Veio para o que era seu e os seus não O
receberam" E Ele foi crucificado. Por isso, o sinal do cristão é o
sinal da cruz. É pelo Batismo que nos tornamos cristãos. Somos batizados
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Somos batizados em nome
da Santíssima Trindade. Por isso o sinal da cruz é uma profissão de fé.
Fé na Santíssima Trindade, fé no mistério da Encarnação e da Redenção.
O
sinal da cruz deve ser bem feito. Com consciência, com fé e amor. Pois é
um ato bonito e faz bem a quem o faz e aos outros também. O nosso
primeiro ato, ao despertar, deve ser o sinal da cruz, pois é um gesto de
confiança e amor, e a noite, adormeçamos sentindo a força de sua
proteção. Façamo-lo antes de sair de casa, antes de qualquer trabalho, nas horas difíceis e nas horas de alegria também.
O
sinal da cruz é feito da seguinte forma: com a mão direita, levando-a
da testa ao peito e do ombro esquerdo ao direito, pronunciando-se, ao
mesmo tempo: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém." Isto
significa benzer-se.
Persignar-se
é, com o polegar direito, fazer um pequeno sinal da cruz na TESTA,
outro na BOCA e outro no PEITO, enquanto se pronuncia: "Pelo sinal da
santa cruz, livrai-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos". Nossos
inimigos, quase sempre, estão dentro de nossa cabeça, como também em
nossa própria boca e coração.
A cruz na TESTA nos deve levar a bons pensamentos, puros e nobres.
A
cruz na BOCA é para nos livrar da gula, do excesso de apego a coisas
inferiores, como, também, preservar nossa língua de toda a maldade e
toda a mentira. A língua é uma arma de dois gumes, pois com ela você
pode ferir, humilhar, difamar, envergonhar, esmagar, caluniar e matar.
Mas com a língua você pode também, ensinar, orientar, animar, consolar,
pacificar, abençoar e salvar. Nós somos livres para usa-la.
Outra
passagem relacionada ao assunto é o Salmo que diz: "O justo meditará a
sabedoria e sua língua falará segundo a justiça; a lei do Senhor está no
seu coração". Ai esta a síntese de uma vida cristã, marcada pelo sinal
da cruz. ("Justiça", na Sagrada Escritura, é sinônimo de santidade).
A
Cruz no CORAÇÃO, nos deve levar a ter um coração regido pela lei do
Senhor, lei que Santo Agostinho tenta resumir nesta frase: "Ama e faze o
que quiseres". Mas cuidado, muitos falam de amor, inclusive os que
confundem amor com luxúria, liberdade com libertinagem, paz com
acomodação, equilíbrio com mediocridade.
Santo
Agostinho disse aquela frase ("Ama e faze o que quiseres"), admitindo
um caráter em que a parte espiritual domine. Esta frase se aplica a
pessoas inteiramente libertas, libertas pela submissão à Lei do Senhor, à
Lei do Senhor que nos pede um coração puro. O Evangelho diz: "Onde está
o teu tesouro, está o teu coração". Por isso procuremos "tesouros que
as traças não destroem".
Se
somos cristãos, procuremos "as coisas do alto". E guardemos puro o
nosso coração, "pois dele vêm as fontes da vida". E, então, a nossa
capacidade de amar será dilatada. E veremos como é bom ser bom. (Fonte:
Catequisar)
"Esses cristãos de mãos limpas..."
“Quando o Deus da história vier, olhará nossas mãos” (Menapece)
22º Dom. Tempo Comum
O relato
do evangelho deste domingo se abre com a apresentação dos personagens.
Jesus aparece como ponto de referencia frente a dois grupos de
indivíduos (“os fariseus e alguns letrados”) representantes do poder
religioso oficial, ou seja, grupos de piedosos que exercem uma pressão
religiosa sobre o povo em sua pretensão de submetê-lo a uma existência
marcada pelo rigorismo religioso.
Aqui, no
embate com Jesus, eles não fazem nenhuma referência ao anterior evento
da “multiplicação dos pães” e nada dizem sobre a refeição de Jesus com a
multidão; eles não se preocupam com aqueles que não comem, mas observam
a compostura daqueles que comem. Sua visão míope foge do essencial para
permanecer no periférico. Desviam a atenção para o terreno de seus
domínios, uma moral superficial, descompromissada. Assim, pois, centram
sua atenção em alguns dos discípulos para captar uma irregularidade em
sua forma de comer, pois eles comem com “mãos impuras”.
Os
líderes religiosos tem “mãos limpas” porque não as usam para o serviço
aos outros; são “mãos assépticas” porque não se “contaminam” no contato
com as pessoas. Eles se mostram incapazes de ver as mãos como mediação
para uma nova humanização, reduzindo-as e atrofiando-as devido a seus
esquemas religiosos e morais. Suas mãos carregam censuras, traficam
destruição, encarnam a falsidade... Suas mãos são temidas porque fecham o
futuro, excluem e espalham o medo, pesam porque julgam...
O coração é o lugar onde o ser humano se revela.
As mãos são expressão daquilo que está presente no coração; um coração
cheio de ternura, bondade, compaixão... se expressa através das mãos
ternas, bondosas, compassivas, que praticam a partilha... Um coração
cheio de violência, arrogância, ambições, malícias... se expressa
através de mãos violentas, maliciosas, fechadas... As mãos... o espelho
da alma. O ser humano vale pelo que vale seu coração, isto é, por aquilo que deseja, busca e ama desde o mais profundo de si mesmo.
É no coração – no mais íntimo de seu ser – que o ser humano acolhe ou
rejeita Deus e os outros. É o coração transformado que dirige a mão
santificada, delicada. É o coração agradecido que transforma as mãos em
instrumentos de graça.
Podemos
fazer e dizer muitas coisas com nossas mãos. Admiramos as mãos dos
artistas, as mãos curativas dos médicos, as mãos terapêuticas de quem
transmite energia libertadora, as mãos de uma mãe que amassam o pão e
acariciam, as mãos eloquentes dos mudos, as mãos calejadas do
trabalhador, as mãos daqueles que abençoam, servem, partem e repartem...
As mãos
estão sempre associadas à ação, como a cabeça à razão e o coração aos
sentimentos. As mãos, portanto, adquirem uma infinidade de formas: mãos
que levantam para abençoar, mãos que baixam para levantar o caído, mãos
que se estendem para amparar o cansado. São como as mãos de Deus que
criam, que guiam, que salvam... Quando estendemos os braços e as mãos e
tocamos o outro espontaneamente descobrimos a compaixão e a riqueza que
existe em todos nós.
As mãos
são o instrumento mais universal de que o ser humano dispõe. Além de
instrumento, as mãos são ainda meio de comunicação entre pessoas de
línguas diferentes. Através das mãos comunicamos energia, nosso coração,
nossos sentimentos... Benditas são as mãos que se abrem, que quebram
resistências e preconceitos; benditas são as mãos carregadas de
entusiasmo e que apontam para um horizonte. Somente uma mão aberta está
em condições de fazer-se encontro, de apertar, de acolher, de cuidar;
somente uma mão aberta se transforma em promessa de novo encontro.
Mas também, através das nossas mãos, podemos comunicar algo maior que nós e que não nos pertence. “Temos uma Mão na nossa mão”. Encontramos esta expressão em diferentes tradições religiosas: “a Mão de Deus”.
Algumas vezes podemos nos sentir guiados, como se tivéssemos uma Mão
pousada em nosso ombro, em nossa cabeça, nas nossas costas, para nos
fazer avançar, para nos manter de pé. Na nossa mão há a Mão da Vida;
podemos trabalhar e cooperar com esta Mão. Nossas mãos são o
prolongamento da Mão providente e cuidadosa de Deus.
"Mãos abertas, estendidas, oferecidas
Olha tuas mãos. Toca-as com carinho: os dedos, a palma, o reverso. Quantas coisas podes fazer com as mãos.!!!
Mãos que compartilham, que acariciam, mãos unidas no trabalho solidário, esforço generoso.
Também mãos abertas, necessitadas, que expressam confiança ao dirigir-se a Deus na oração.
Ao orar elevamos nossas mãos ou as unimos. Estende tuas mãos ao Pai com confiança.
Tu... chamado a ser “a mão amiga de Deus”.
Nossas mãos... uma maravilhosa linguagem. Expressão de nosso calor de felicidade, alegria, amor, ajuda,
Temos mãos que saúdam ou aplaudem e felicitam o que é bom nos outros; mãos que perdoam ou se abrem para compartilhar.
Expressamos um gesto de perdão e reconciliação com o irmão mediante um aperto de mãos.
Mãos estendidas:
Tua vida... para dar a mão, levantar o caído, sustentar o fraco, curar o
enfermo, guiar o cego, compartilhar com o pobre, libertar o
prisioneiro. Onde há um necessitado... uma mão estendida. Dar a mão...
uma mão amiga. Sem paternalismo que alimenta o ego de quem dá e humilha a
quem recebe.
Pensa em pessoas com quem tu podes ser mão estendida.
Mão unidas:
Darás sentido à tua vida se constróis pontes de solidariedade e formas o
círculo da fraternidade. A comunidade cristã... um conjunto de mãos
unidas. Os cristãos curam feridas, enxugam lágrimas, repartem carícias,
prestam serviços. Vives tu com as mãos unidas?
Mãos abertas:
Chamado a oferecer tua mão aberta, amistosa, desarmada, pacífica. Não
os punhos fechados. Mãos para acariciar. Mãos para proteger e cuidar,
não para submeter. Mãos abertas
para compartilhar. Mãos que não retém o que o irmão necessita. Abrir a
mão, abrir o coração, abrir as entranhas de misericórdia. Caminhas tu
pela vida com tuas mãos abertas?
Tuas mãos... sacramento de Deus. Fazem presentes e visíveis as mãos de Deus.
Tens no coração o Amor de Deus. A força que te leva a amar o pobre como Deus o ama.
Serás a
mão amiga de Deus, sua mão boa e carinhosa, sua mão forte e libertadora,
sua mão criadora de vida, sua mão generosa que protege e cuida a vida.
Mãos para unir-se, criar, curar, compartilhar... como as de Jesus.
Quando apresentas tuas mãos para
bendizer o Senhor, ou abençoar os irmãos, não te preocupes se estão
vazias ou cheias; apresenta-as desgastadas".
(cf. Revista Testimonio,n.
213)
Texto bíblico: Mc. 7,1-8.14-15.21-23
Dá-me, Senhor, mãos como as tuas:
Mãos ternas para acariciar epidermes e corações.
Mãos fortes para sustentar os que já vergam.
Mãos enérgicas para levantar os caídos e colocar de pé os paralíticos.
Mãos suaves para abrir os olhos dos cegos e dar luz aos que caminham tateando.
Mãos misericordiosas para curar toda dor e toda doença.
Mãos corajosas para desvelar a injustiça dos homens.
Mãos atrevidas para descobrir o que os corações ocultam.
Mãos acariciadoras para despertar fibras adormecidas na vida dos homens.
Mãos trabalhadoras para empregá-las onde faltam.
Mãos artesãs para modelar a tua imagem e semelhança. (Antonio González Paz)
Pe. Adroaldo Palaoro sj
Coordenador do Centro de Espiritualidade Inaciana
28.08.2012
domingo, 26 de agosto de 2012
Parabéns a todos os catequista
Nós da direção do Blog Pastoral da Catequese Ibicaraí, queremos desejar a todos os catequistas de nossa comunidade pelo seu dia que o Espirito Santo derrame graças e bençãos sobre cada um de nós para que possamos continuar nessa missão que é ensinar a todos a boa nova, passar os ensinamentos do Senhor a todos os povos e nações.
Parabéns Catequistas, pessoas chamadas a servir a Deus de todo o coração.
MENSAGEM DA CNBB AO DIA DOS CATEQUISTAS
Uma
mesma paixão nos une: Continuar a missão iniciada por Ele - “Ide fazer
discípulos entre todas as nações e batizai-os em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho
ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”
(Mt 28, 19-20).
O
catequista é, antes de tudo, um discípulo e missionário de Jesus
Cristo. É alguém que foi seduzido por ele e que se deixou seduzir. Por
isso, procura viver na sua proximidade e intimidade. Nossa catequese
deve propiciar este encontro com Jesus através da partilha da Palavra,
dos momentos de oração e da vivência fraterna. A fé, mais do que um
conjunto de conhecimentos é, antes de tudo, um encontro com o Bem-Amado.
É nesta relação amorosa que os catequizandos precisam viver.
O
amor pelo Mestre leva os catequistas a seguir a sua mensagem numa
comunidade fraterna. Mesmo se a fé é uma decisão pessoal, ela só cresce
na convivência com os outros. A experiência de uma comunidade de fé e de
amor é fundamental para quem quer ser discípula/o de Jesus. A catequese
não pode ser vivida de maneira isolada. A comunidade é fonte, lugar e
meta da catequese.
O
zelo apostólico do catequista o leva a ser missionário. Não podemos
guardar para nós o tesouro que recebemos. Num mundo marcado por tanta
confusão ideológica e religiosa precisamos anunciar e testemunhar Jesus
Cristo, cujo conhecimento é a plena realização do ser humano. Faço eco
das palavras do Papa Bento XVI, ao recordar que os catequistas são
colaboradores competentes dos bispos e merecedores de confiança, e
também não são simples comunicadores de experiência de fé, mas devem ser
autênticos transmissores das verdades reveladas (cf. Discurso aos
bispos do Brasil).
Mais
do que nunca, a nossa catequese é chamada a transformar a realidade na
qual vivemos. “Será também necessária uma catequese social e uma
adequada formação na Doutrina Social da Igreja” (discurso do Papa Bento
XVI na abertura da Vª Conferência). A Campanha da Fraternidade deste ano
nos alertou sobre os problemas e as possibilidades da Amazônia. A
catequese não pode ficar alheia aos problemas atuais. Pelo contrário,
deve lançar as luzes da fé sobre as angústias e as esperanças das
pessoas e do mundo de hoje. A verdadeira fé nunca se acomoda, mas vive
na esperança que um outro mundo é possível.
Parabéns a você catequista, e que Deus o mantenha firme neste ministério!
Dom Eugênio Rixen
Bispo de Goiás
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Animação Bíblico-Catequética.
Bispo de Goiás
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Animação Bíblico-Catequética.
“Tu tens palavras de vida eterna”
Jo
6, 60-69
21º domingo do tempo comum
Aqui temos a
conclusão do grande discurso sobre o Pão da Vida. Mais uma vez, a bíblia deixa
claro que diante de Jesus e das suas palavras, o ouvinte tem que tomar uma
decisão radical. Os versículos do nosso texto não escondem o fato que nem todos
conseguem optar por Jesus.
As primeiras
palavras de hoje, “depois de ter ouvido isso”, demonstram que a divisão nasceu
a partir de algum ensinamento de Jesus, sem explicitar o motivo exato da
discussão. As preocupações comunitárias dos versículos anteriores, a afirmação
de Jesus de que Ele dá o seu corpo como pão da vida e o fato que o texto se
dirige aos discípulos, indicam que provavelmente foi o discurso eucarístico a
fonte de divisão. Porém, a afirmação de Jesus de que ele “dá a vida” - o que
causou já uma divisão em 5, 19-47, e a identificação da sua palavra reveladora
com “o pão vindo do céu” na primeira parte do discurso, talvez tenham criado a
controvérsia. De qualquer maneira é importante notar que a divisão não se dá
entre “os judeus”, mas entre os próprios discípulos, muitos dos quais abandonam
Jesus neste momento. Sem dúvida, essa história reflete a experiência da
Comunidade do Discípulo Amado, na década de 90, quando estava sentindo na pele
as dores de divisão, pois muitos dos seus membros estavam abandonando-a (essa
divisão é o pano do fundo das três Cartas Joaninas).
É muito interessante a reação de Jesus
diante do abandono da maioria dos seus discípulos. Ele não arreda o pé mas, com
toda calma, até convida os Doze para saírem, se não podem aceitar a sua
palavra. Jesus não se preocupa com números - mas com a fidelidade ao Pai.
Talvez até fique sozinho, mas não vai diluir em nada as exigências do
seguimento da vontade do Pai. Um exemplo importante para nós, pois muitas vezes
caímos na tentação de julgar o êxito pelos números! Igrejas cheias indicam
sucesso! Mas nem sempre é assim - é mais importante ser coerente com o
Evangelho, custe o que custar, do que “fazer média” com a sociedade, às vezes
através de uma pregação tão insossa, que reduz a religião a mero
sentimentalismo, sem consequências sociais.
Mas devemos
cuidar de não interpretar erradamente as palavras de Jesus em v. 63 quando diz
que “É o Espírito que vivifica, a carne para nada serve”. Às vezes, usa-se essa
frase (e outras de João) para justificar uma religião dualista, onde tudo que é
“espírito” é bom e tudo que é material é do mal! Aqui João não distingue duas
partes do ser humano; mas, duas maneiras de viver! A “carne” é a pessoa humana
entregue a si mesma, incapaz de entender o sentido profundo das palavras e dos
sinais de Jesus; o “espírito” é a força que ilumina as pessoas e abre os seus
olhos para que possam entender a Palavra de Deus que se pronuncia em Jesus.
Diante do
desafio de Jesus, Pedro resume a visão dos que percebem em Jesus algo mais do
que um mero pregador. A quem iriam? Pois só Jesus tem as palavras de vida
eterna! Declaração atual, pois é moda na nossa sociedade - até entre muitos
católicos praticantes - de correr atrás de tudo que é novidade: supostas
aparições, videntes, esoterismo, religiões orientais, gnosticismo e tantas
outras propostas, às vezes até esdrúxulas, enquanto se ignora a Palavra de Deus
nas Escrituras.
O texto de hoje
nos convida a nos examinarmos, a verificarmos se estamos realmente buscando a
verdade onde ela se encontra, ou se a deixamos de lado, achando - como a
multidão no texto - que o seguimento de Jesus “é duro demais”! No meio de
tantas propostas de vida, estamos convidados a reencontrarmos a fonte da
verdadeira felicidade e da verdadeira vida, fazendo a experiência de Pedro, que
descobriu que Jesus “tem palavras de vida eterna”.
Tomaz Hughes SVD
e-mail: thughes@netpar.com.br
Terceira semana: Vocação para a vida Consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares
Um
dia para a vida religiosa. No terceiro domingo do mês vocacional
celebramos a vocação religiosa. Quando nos referimos à vida religiosa
temos presente os homens e mulheres que vivendo em comunidade, buscam a
perfeição pessoal e assumem a missão própria do seu Instituto, Ordem ou
Congregação. Na solenidade da Assunção de Maria ao céu, a Igreja lembra
que a Mãe de Jesus é modelo para todos os cristãos, e, de forma
particular, dos que se consagram a Deus pelos conselhos evangélicos:
pobreza, castidade e obediência. Hoje existem diferentes formas de vida
consagrada, desde os que testemunham a fé em comunidades, apostólicas,
contemplativas e monásticas, até os que, pessoalmente, se inserem nas
realidades profissionais e evangelizadoras, e aí vivem sua consagração e
missão. Recordamos aqui os inúmeros Institutos Seculares. Na Igreja do
Brasil lembramos dos consagrados e consagradas no terceiro domingo de
agosto. O Papa João Paulo II instituiu uma data especial para a vida
consagrada, dia 2 de fevereiro, festa da Apresentação do Senhor.
A vocação à vida consagrada. O fundamento evangélico da vida consagrada
está na relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos,
convidando-os a colocarem sua existência ao serviço do Reino, deixando
tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida. A origem da vida
consagrada está, pois, no seguimento de Jesus Cristo a partir da
profissão pública dos conselhos evangélicos. A referência vital e
apostólica são os carismas de fundação. Sua função consiste em dar
testemunho de santidade e do radicalismo das bem-aventuranças. Exige-se
dos consagrados total disponibilidade e testemunho de vida, levando a
todos o valor da vocação cristã. São sinais visíveis do absoluto de Deus
através do sinal de Jesus Cristo histórico pobre, casto e obediente.
A missão da vida consagrada. A vida consagrada, em suas diversas formas,
tanto apostólica como contemplativa e monástica, é evangelizadora pela
sua própria existência. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da
Igreja do Brasil dizem que a vida consagrada evangeliza na medida em que
“vive radicalmente a experiência cristã e testemunha a entrega total no
seguimento de Cristo”. Não só, o melhor serviço está na “força pastoral
que lhe vem, sobretudo do fato de ser expressão do seguimento de Cristo
no meio do Povo de Deus que é sinal de esperança para ele”. A presença
dos consagrados e consagradas em nossas comunidades é significativa e
imprescindível, pelo que são e pelos serviços que prestam nos diferentes
campos pastorais. Os religiosos e religiosas encontraram novas maneiras
de viver em comunidades inseridas e de animar as comunidades eclesiais e
as pastorais específicas. Ou seja, em tudo a vida consagrada tem
aprofundado sua consagração a Deus na vivência dos conselhos evangélicos
em vista da construção do Reino.
Vamos rezar pelos religiosos e religiosas, pelos consagrados e
consagrados, para que sejam entre nós sinais vivos e confiáveis do amor
de Deus e de seu Reino. Com eles vamos formar a grande comunidade, que é
a Igreja, em sua missão de evangelização.
Fonte: RCC Apucarana
Mensagem ao Catequista
“Deus é testemunha do quanto queremos bem a vocês com a ternura de Jesus
Cristo” (Fl 1,8).
No espírito da rede de comunhão que fortalece nossa
ação evangelizadora, queremos expressar com o apóstolo Paulo, o quanto cada
um/a de vocês catequista, educador da fé, são importantes para a Dimensão
Bíblico-Catequética. Bendito seja Deus por tudo! Um hino de louvor a nossa
Divindade Maior, o Deus da Vida! Somos gratos a todos/as pelo empenho na
diaconia/serviço que prestam à Igreja no Brasil, particularmente a Igreja do
Regional Nordeste 3 - Bahia e Sergipe, nas suas respectivas dioceses. Obrigada
pela dedicação à missão evangelizadora e catequética de apaixonar as pessoas
para se encontrarem com Jesus.
Construímos neste
trabalho catequético uma grande cirando. Uma roda que no seu girar sonoro e
brincante foi tecendo laços de afetos, de compromisso, de fé, de disciplina, de
prazer, de tenacidade... Foi rodando e configurando o espaço de encanto, de
amadurecimento da fé, do sagrado, do humano, onde mora a utopia, se encarna a
esperança e a vontade de nos tornarmos Discípulo Missionário de Jesus Cristo.
Tudo isso foi possível graças à partilha de vossos dons! Por isso, o nosso
presente a você catequista é um grande abraço fraterno do nosso querer bem e um
muito obrigado!
Agradecemos e
abraçamos a todos e todas que fazer parte dessa ciranda humanizadora da
catequese: os coordenadores diocesanos, os assessores, os alunos da Escola Dom
Jairo, os seminaristas, os padres, os bispos, as famílias, e demais pessoas,
servidoras do Reino, que em sua vocação e missão cumpre a tarefa de educar na
fé.
Essa comemoração
deve nos lembrar, portanto, que nesta caminhada temos o grande desafio e
compromisso de juntos tornarmos sempre mais a nossa Igreja “casa da iniciação
à vida cristã” e um “lugar de
animação bíblica da vida e da pastoral”. É o que está presente nas DGAE, nas
duas Urgências na Ação Evangelizadora, que dizem respeito diretamente ao nosso
agir bíblico-catequético.
Que a Palavra de Deus inspire em nós o desejo de
vivermos a comunhão a exemplo das primeiras comunidades cristã. “... Diariamente, todos juntos frequentavam o
Templo e nas casas partiam o pão, tomando alimento com alegria
e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e eram estimados por todo
o povo. E a cada dia o Senhor acrescentava à comunidade outras
pessoas que iam aceitando a salvação”. At 2, 46-47
Parabéns! Que o Espírito
Santo, a Ruah do Deus Criador que possibilita a Vida nos faça maior do que
nossa pequenez.
“...Nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos
o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove...., é o que dá sentido à vida...” (Cora Coralina)
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove...., é o que dá sentido à vida...” (Cora Coralina)
Cordialmente, Ir. Luciene Macedo – CF
Pela equipe de
coordenação do Regional NE3
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