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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Encontro de Catequese: O poder da oração

 
Turma- Crisma
Tema:    O santo do dia
Santo Agostinho e Santa Mônica
 
I- Acolhida
a) vamos fazer nosso momento de interiorização e conversa com Deus
b) agradeçamos a Deus:
  • por mais esse dia, pelas boas ações e pelas boas pessoas que cruzaram meu caminho hoje.
  • Pela nossa família
  • por este momento especial de união entre cada um de nós e Cristo
  • Peçamos perdão pelas nossas omissões e ocasiões em que nos afastamos de Deus pelo pecado
  • que possamos não só ouvir a Palavra , mas guardá-la no coração e a colocar em prática.
c)hoje vamos conversar sobre Santa Mônica e Santo Agostinho , santos comemorados pela Igreja respectivante nos dias 27 e 28 de agosto
Os Santos são para nós modelos de referência a ser imitados. Por isso a igreja católica os venera e tem um dia especial para cada um no calendário litúrgico. Para que nos espelhemos nos seus exemplos.
  • Mônica viveu entre 331-387
  • considerada santa cristã e mãe de Santo Agostinho. Mônica, de família rica e bem educada, procurou criar o filho conforme os ensinamentos do catolicismo. Agostinho, porém, era inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias ao que a lhe mãe ensinava. Tinha uma inteligência rara. Estudioso e conhecedor das artes litrárias.

  • Foi Santa Mõnica quem conduziu o filho pagão, Agostinho, à conversão
  • Foram muitos anos de lágrimas e orações lamentando pelas vida desregrada e as heresias do filho. Orava fervorosamente para que ele encontrasse a verdadeira fé.
  • Ela era a intermediária entre o filho e Deus.
  • Depois de muitos anos de vida pagã, Agostinho conheceu o bispo Ambrósio na Itália e inspirado pelas suas pregações, conheceu o celibato e a vida de oração e penitência, convertendo-se e recebendo o batismo.
  • Depois da conversão de seu filho, Mônica faleceu aos 56 anos. Mas estava serena porque sempre confiou em Deus de que não haveria de morrer antes de ver a conversão de Agostinho.
  • Agostinho faleceu no ano de 430 com 76 anos. Deixou um grande legado de obras literárias para a Igreja.
d) Aprendemos com Santa Mõnica que os ensinamentos e a conduta cristã nunca devem ser desprezadas.. A oração é a nossa maior força. Devemos ser fiéis a Deus e confiar em sua bondade e misericórdia, como Mônica que rezou durante 33 anos pela conversão de seu filho. Por isso a igreja católica a venera. Não foi canonizada por operar milagres ou por ser mártir. Mas por ter sido, alegadamente, a “responsável pela conversão do filho.

e) Santo Agostinho também é modelo para nós de busca e conversão pelas coisas de Deus. Mostra-nos com seu exemplo que a vida de prazeres fáceis não nos conduz à paz interior. Ela tem graves consequências. Depois de sua conversão escreveu como num lamento: “Tarde vos amei. Eis que habitáveis dentro de mim e eu lá fora a procurar-vos”( Confissões de Santo Agostinho)

.II- TRAZENDO PARA A REALIDADE:           O poder da oração
Por isso vos digo que tudo quanto pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis” Mc:11,24

Em nossa sociedade muitos estão condicionados a pensar que depender de Deus é sinal de fraqueza. Pensam que “sucesso” é a capacidade de enfrentar a vida sozinho, de vencer sem qualquer ajuda, especialmente de Deus. E então lançam-se avidamente em busca por prazeres e riqueza fácil dedicando muito pouco ou quase nada de seu tempo a Deus. Tem sua mente focada apenas em coisas materiais.
Santo Agostinho durante grande parte de sua vida se comportou assim, mas a perseverança de sua mãe na oração e confiança na misericórdia de Deus o levou à conversão.Uma conversão que não aconteceu de um dia para outro, mas obedecendo o “tempo de Deus” que certamente foi traçando os caminhos e trabalhando o interior de seu coração. Um período de busca por respostas e creio que de grandes conflitos espirituais, até que finalmente encontrou a verdadeira fé.
Santa Mônica confiava no poder da oração . Não pronunciava palavras ociosas pensando em derrota. Rezava pela “realização” da conversão de seu filho e nela pensava a todo momento. É preciso rezar praticando a crença de que realmente Deus já está trabalhando na graça que pedimos.No momento em que rezamos já estamos recebendo a graça sem limites de Deus.

III- GUARDAR PARA A VIDA: (TRANSFORMAÇÃO)

"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á;
porque todos os que pedem, recebem; os que buscam, acham; e a quem bate, se abre."

(Mateus, 7:7-8.)
Com essas palavras, Jesus exortou à oração e à confiança em Deus, na certeza de que Ele não deixará, jamais, de atender às nossas necessidades, sejam elas coisas materiais ou espirituais, desde que façamos a nossa parte, buscando por obtê-las. Não basta porém somente “pedir”. É preciso trabalhar insistentemente até atingir o objetivo desejado. É “procurar e bater”.
CONVERSÂO
O apelo à conversão, hoje é mais atual do que nunca.: Converter-se é crer no evangelho. A conversão significa mudança no modo de pensar que leva à mudança no agir pessoal e comunitário, provocando transformação na sociedade. A conversão leva a pessoa a pensar segundo a lógica de Deus. Enquanto não pensamos e agimos como Jesus, necessitamos de conversão.” Pe. Nilo Lusa
IV- MOMENTO DE ORAÇÃO( CELEBRAR)
  • Prece esponânea a Deus por momentos como este encontro em que nos proporciona oportunidade de crescimento espiritual
V_-COMPROMISSO DA SEMANA
  • colocar em prática o ato de se aproximar de Deus pela oração em qualquer momento do dia e principalmente pela manhã e ao deitar.
  • Pedir que cada catequizando interiorize uma oração espontânea para o próximo encontro.
  • Pode ser de louvor , agradecimento, pedido de graça ou perdão

OBS: É fundamental ir despertando no catequizando, em cada encontro catequético, o conversar com Deus , abrir-se para escutá-Lo, senti-Lo e expor suas alegrias e vitórias, assim como tambem as dificuldades e tristezas na família, nos fatos e acontecimentos expostos na sua realidade de comunidade ou apresentados diariamente na mídia.

Gincana Bíblica












Outra ideia que recebi pelo grupo "Catequistas Virtuais"
Gincana Bíblica

Vamos Aprender Brincando:
                         Forme sua Equipe e Participe:
1 – Tarefa valendo 10 pontos:
Escreva uma Música ou Paródia com a palavra Bíblia.
2 - Tarefa valendo 20 pontos:
O que é a Bíblia ?
O que ela significa para você ?
Qual a diferença entre a Bíblia e os outros livros ?
3 - Tarefa valendo 30 pontos:
Em quantas partes é formada a Bíblia e quais são
elas?
Quantos são os Evangelhos e quais são eles ?
Diga o nome dos 4 evangelistas.
 4-  Tarefa valendo 40 pontos. 
Quantos são os Salmos da Bíblia ?
Quais são os 3 primeiros livros da Bíblia ?
Quantos são os Livros do Antigo Testamento ? 
 5 - Tarefa valendo 50 pontos.
Consiga 5 colegas com nomes bíblicos.(válidos só com documentos)
As pessoas com os nomes bíblicos falará de seu personagem.
Que localize na Bíblia o seu nome.
6 – Tarefa valendo 60 pontos.

Sua catequista terá que conseguir no mínimo 3 Bíblias para doar. 
Trazer 3 famílias composta de Pai, mãe e filhos, e fazer uma doação de Bíblia.
Caracterizar uma das  famílias com Abraão, Sara e o filho.
7 – Tarefa valendo 70 pontos.
   Esta é uma tarefa relâmpago : Será escondido um presente, quem achar ganhará os 70 pontos.
8 – Tarefa valendo 80 pontos.
     Ganhará quem melhor prestar uma homenagem a Nossa Senhora.
9 – Tarefa valendo 90 pontos.
Quem traduziu a Bíblia ? 
Conseguir uma pessoa com o nome de Jerônimo..
Qual o mês que a Igreja celebra a Bíblia ?
Qual o dia de São Jerônimo ?
10 – Tarefa valendo 100 pontos.
 Quais são as partes da Celebração Eucarística ?
Todos participarão da Celebração Eucarística.
O grupo ganhador cantará a música ou paródia com a palavra Bíblia .

                                            Boa sorte. 

Atividades para Catequese - Bíblia

Olá amigos!
Mês de setembro está chegando e todos nós sabemos que é o mês dedicado a Bíblia, por isso lembrei dessas atividades que publiquei ano passado no meu antigo blog, e trago para vocês.
Espero que elas ajudem vocês no encontro de catequese.



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxiJlE1ro8ZFgzfpF1MuU6hZBpZoVvWAvItu9Oajrp3uFZMRVkSQZThkV9xJCStGDAFNvx6QYSiWtXG6kfKDsQOTN7gOoFtzkT1bNuXZ4g9_busy2p5jBUqJtpQMlF6E8w_jTr5QQqoU09/s1600/atividade+da+b%25C3%25ADblia.jpg





#Dica: Clique nas imagens para ampliar.

Santo do Dia




São Cesário de Arles

Os santos, como ninguém, entenderam que a Graça do Cristo que quer santificar a todos, é sempre a mesma, na eficiência, abundância e liberalidade. Cesário de Arles foi um destes homens que se abriu ao querer de Deus, e por isso como Bispo tornou-se uma personalidade marcante do seu tempo.

Cesário nasceu na França em 470, e ao deixar sua casa entrou para o mosteiro de Lérins, onde se destacou pela inteligência, bom humor, docilidade e rígida penitência, que mais tarde acabou exigindo imperfeitamente dos monges sob sua administração. Diante dos excessos de penitências, Cesário precisou ir se tratar na cidade de Arles - Sul da França- local do aprofundamento dos seus estudos e mais tarde da eleição episcopal.


São Cesário de Arles, até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas e isto fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente latino e glória para a vida monástica. Já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da Fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isto no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade.



São Cesário de Arles, rogai por nós! 

fonte: Canção Nova

Evangelho do Dia

 

Evangelho (Mateus 24,42-51)

Quinta-Feira, 30 de Agosto de 2012
21ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 42“Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor! 43Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada.
44Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá. 45Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? 46Feliz o empregado, cujo senhor o encontrar agindo assim, quando voltar.
47Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. 48Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu senhor está demorando’, 49e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; 50então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. 51Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Salmo do Dia


Salmo (Salmos 144)

— Bendirei o vosso nome, pelos séculos, Senhor!
— Bendirei o vosso nome, pelos séculos, Senhor!

— Todos os dias haverei de bendizer-vos, hei de louvar o vosso nome para sempre. Grande é o Senhor e muito digno de louvores, e ninguém pode medir sua grandeza.

— Uma idade conta à outra vossas obras e publica os vossos feitos poderosos; proclamam todos o esplendor de vossa glória e divulgam vossas obras portentosas!
— Narram todos vossas obras poderosas, e de vossa imensidade todos falam. Eles recordam vosso amor tão grandioso e exaltam, ó Senhor, vossa justiça.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

#Meios de comunicação social


Ligada à relação entre Palavra de Deus e culturas está também a importância da utilização  cuidadosa e inteligente dos meios, antigos e novos, de comunicação social. Os Padres sinodais recomendaram um conhecimento apropriado destes instrumentos, estando atentos ao seu rápido desenvolvimento e aos diversos níveis de interação e investindo maiores energias para adquirir competência nos vários sectores, particularmente nos novos meios de comunicação, como por exemplo a internet. de comunicação, como por exemplo a internet. Por parte da Igreja, já existe uma signicativa presença no mundo da comunicação de massa, e o próprio Magistério eclesial exprimiu-se várias vezes sobre este tema a partir do Concílio Vaticano II. A aquisição de novos métodos para transmitir a mensagem evangélica faz parte da constante tensão evangelizadora dos fiéis, e hoje a rede de comunicação envolve o mundo inteiro, tendo adquirido um novo signiÞ cado o apelo de Cristo: "O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia, e o que escutais ao ouvido, proclamai-o sobre os terraços" (Mt 10, 27). Para além da forma escrita, a Palavra divina deve ressoar também através das outras formas de comunicação.

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI - Palavra de Deus e meios de comunicação social. DO SANTO PADRE BENTO XVI

No âmbito das mídias, os produtores têm uma responsabilidade relativamente aos autorizadores. Acima de tudo, devem informar com toda a verdade. Tanto as investigações dos fatos como a sua divulgação devem atender aos direitos e à dignidade do ser humano.
Os meios de comunicação social devem contribuir para a edificação de um mudo justo, livre e solidário. Não raramente, as mídias são efetivamente instituídos como armas de discussão ideológica, ou, satisfazendo a vontade das audiências, renunciam a uma orientação ética dos conteúdos, convertendo-se em meios para seduzir as pessoas ou criar dependências nelas. [459]

29/agosto - MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA

 
Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, mas ficava atrapalhado quando o escutava".  João soava a voz profética diante de Herodes denunciando seus erros e anunciando a verdade. Com medo das acusações pessoais, Herodes mandou prender João Batista, e a pedido da filha de Herodíades (Salomé), mandou servir a sua cabeça numa bandeja para ela. 
 A vida de João Batista  foi  uma preparação para  que a pessoa de Jesus Cristo fosse aceita. Ele veio preparar os caminhos. Por outro lado, sua vida é muito parecida com a aventura de Jesus. Ambos anunciaram o reino de Deus, foram perseguidos, contra eles houve a articulação dos poderosos, para tramar a morte dos dois. Também, igualmente, ambos permaneceram  na mente do povo até hoje. O dom da vida não pertence aos poderosos, mas sim  a Deus. Isto quer dizer, que alguém por mais poderoso que  seja, não tem o direito de tirar a vida de outra pessoa. A vida pertence a Deus.
~~Lurdes//Catequista

Santa Mônica e Santo Agostinho

   Santa Mônica e Santo Agostinho, celebrados pela Igreja nos dias 27 e 28 deste mês, respectivamente. O testemunho desses dois grandes santos, mãe e filho, é de grande conforto e ajuda para muitas famílias, especialmente nos dias de hoje. 


    Mãe e esposa, Santa Mônica ajudou seu marido, Patrício, a descobrir a fé em Jesus Cristo. Tendo ficado viúva muito cedo, ela se dedicou a cuidar de seus três filhos, entre os quais Santo Agostinho, que a fez sofrer muito, pelo seu comportamento - ele chegou a ter um filho com uma prostituta. 

   Mas o próprio Agostinho relatou em seus escritos que sua mãe o gerou duas vezes: "a segunda foi um parto espiritual, feito de orações e lágrimas, mas coroado de alegria de vê-lo não apenas abraçar a fé e receber o Batismo, mas também de se dedicar inteiramente a serviço de Deus". 

   Sempre que ouço uma mãe pedindo oração pelo filho, lembro de Santa Mônica, pois ela persistiu na oração e alcançou a vitória em Deus. 

   Santo Agostinho é um exemplo para todos nós, pois toda a sua existência foi uma apaixonada busca da verdade. No final, depois de um longo tormento interior, descobriu Cristo, o sentido último e pleno da própria vida e de toda a história humana e chegou a escrever: "Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!" (Confissões).

"Que Santa Mônica olhe por todas as mães aflitas que clamam por seus filhos e que Santo Agostinho interceda por tantos jovens sedentos de felicidade e que muitas vezes a buscam em caminhos errados. Amém."
(Padre Reginaldo Manzotti)

Santa Mônica e Santo Agostinho para colorir
(Clique na Imagem para ampliar)

Sinal da Cruz passo a passo para colorir

(Clique na Imagem para ampliar)
Texto base para formação dos catequistas:

O sinal da cruz
"O Verbo se fez Carne e habitou entre nós". "Veio para o que era seu e os seus não O receberam" E Ele foi crucificado. Por isso, o sinal do cristão é o sinal da cruz. É pelo Batismo que nos tornamos cristãos. Somos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Somos batizados em nome da Santíssima Trindade. Por isso o sinal da cruz é uma profissão de fé. Fé na Santíssima Trindade, fé no mistério da Encarnação e da Redenção.

O sinal da cruz deve ser bem feito. Com consciência, com fé e amor. Pois é um ato bonito e faz bem a quem o faz e aos outros também. O nosso primeiro ato, ao despertar, deve ser o sinal da cruz, pois é um gesto de confiança e amor, e a noite, adormeçamos sentindo a força de sua proteção. Façamo-lo antes de sair de casa, antes de qualquer trabalho, nas horas difíceis e nas horas de alegria também.

O sinal da cruz é feito da seguinte forma: com a mão direita, levando-a da testa ao peito e do ombro esquerdo ao direito, pronunciando-se, ao mesmo tempo: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém." Isto significa benzer-se.

Persignar-se é, com o polegar direito, fazer um pequeno sinal da cruz na TESTA, outro na BOCA e outro no PEITO, enquanto se pronuncia: "Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos". Nossos inimigos, quase sempre, estão dentro de nossa cabeça, como também em nossa própria boca e coração. 

A cruz na TESTA nos deve levar a bons pensamentos, puros e nobres. 

A cruz na BOCA é para nos livrar da gula, do excesso de apego a coisas inferiores, como, também, preservar nossa língua de toda a maldade e toda a mentira. A língua é uma arma de dois gumes, pois com ela você pode ferir, humilhar, difamar, envergonhar, esmagar, caluniar e matar. Mas com a língua você pode também, ensinar, orientar, animar, consolar, pacificar, abençoar e salvar. Nós somos livres para usa-la. 

Outra passagem relacionada ao assunto é o Salmo que diz: "O justo meditará a sabedoria e sua língua falará segundo a justiça; a lei do Senhor está no seu coração". Ai esta a síntese de uma vida cristã, marcada pelo sinal da cruz. ("Justiça", na Sagrada Escritura, é sinônimo de santidade).

A Cruz no CORAÇÃO, nos deve levar a ter um coração regido pela lei do Senhor, lei que Santo Agostinho tenta resumir nesta frase: "Ama e faze o que quiseres". Mas cuidado, muitos falam de amor, inclusive os que confundem amor com luxúria, liberdade com libertinagem, paz com acomodação, equilíbrio com mediocridade. 

Santo Agostinho disse aquela frase ("Ama e faze o que quiseres"), admitindo um caráter em que a parte espiritual domine. Esta frase se aplica a pessoas inteiramente libertas, libertas pela submissão à Lei do Senhor, à Lei do Senhor que nos pede um coração puro. O Evangelho diz: "Onde está o teu tesouro, está o teu coração". Por isso procuremos "tesouros que as traças não destroem". 

Se somos cristãos, procuremos "as coisas do alto". E guardemos puro o nosso coração, "pois dele vêm as fontes da vida". E, então, a nossa capacidade de amar será dilatada. E veremos como é bom ser bom. (Fonte: Catequisar)

"Esses cristãos de mãos limpas..."

“Quando o Deus da história vier, olhará nossas mãos” (Menapece)
22º Dom. Tempo Comum

O relato do evangelho deste domingo se abre com a apresentação dos personagens. Jesus aparece como ponto de referencia frente a dois grupos de indivíduos (“os fariseus e alguns letrados”) representantes do poder religioso oficial, ou seja, grupos de piedosos que exercem uma pressão religiosa sobre o povo em sua pretensão de submetê-lo a uma existência marcada pelo rigorismo religioso.

Aqui, no embate com Jesus, eles não fazem nenhuma referência ao anterior evento da “multiplicação dos pães” e nada dizem sobre a refeição de Jesus com a multidão; eles não se preocupam com aqueles que não comem, mas observam a compostura daqueles que comem. Sua visão míope foge do essencial para permanecer no periférico. Desviam a atenção para o terreno de seus domínios, uma moral superficial, descompromissada. Assim, pois, centram sua atenção em alguns dos discípulos para captar uma irregularidade em sua forma de comer, pois eles comem com “mãos impuras”.

Os líderes religiosos tem “mãos limpas” porque não as usam para o serviço aos outros; são “mãos assépticas” porque não se “contaminam” no contato com as pessoas. Eles se mostram incapazes de ver as mãos como mediação para uma nova humanização, reduzindo-as e atrofiando-as devido a seus esquemas religiosos e morais. Suas mãos carregam censuras, traficam destruição, encarnam a falsidade... Suas mãos são temidas porque fecham o futuro, excluem e espalham o medo, pesam porque julgam...

O coração é o lugar onde o ser humano se revela. As mãos são expressão daquilo que está presente no coração; um coração cheio de ternura, bondade, compaixão... se expressa através das mãos ternas, bondosas, compassivas, que praticam a partilha... Um coração cheio de violência, arrogância, ambições, malícias... se expressa através de mãos violentas, maliciosas, fechadas... As mãos... o espelho da alma. O ser humano vale pelo que vale seu coração, isto é, por aquilo que deseja, busca e ama desde o mais profundo de si mesmo. É no coração – no mais íntimo de seu ser – que o ser humano acolhe ou rejeita Deus e os outros. É o coração transformado que dirige a mão santificada, delicada. É o coração agradecido que transforma as mãos em instrumentos de graça.

Podemos fazer e dizer muitas coisas com nossas mãos. Admiramos as mãos dos artistas, as mãos curativas dos médicos, as mãos terapêuticas de quem transmite energia libertadora, as mãos de uma mãe que amassam o pão e acariciam, as mãos eloquentes dos mudos, as mãos calejadas do trabalhador, as mãos daqueles que abençoam, servem, partem e repartem...

As mãos estão sempre associadas à ação, como a cabeça à razão e o coração aos sentimentos. As mãos, portanto, adquirem uma infinidade de formas: mãos que levantam para abençoar, mãos que baixam para levantar o caído, mãos que se estendem para amparar o cansado. São como as mãos de Deus que criam, que guiam, que salvam... Quando estendemos os braços e as mãos e tocamos o outro espontaneamente descobrimos a compaixão e a riqueza que existe em todos nós.

As mãos são o instrumento mais universal de que o ser humano dispõe. Além de instrumento, as mãos são ainda meio de comunicação entre pessoas de línguas diferentes. Através das mãos comunicamos energia, nosso coração, nossos sentimentos... Benditas são as mãos que se abrem, que quebram resistências e preconceitos; benditas são as mãos carregadas de entusiasmo e que apontam para um horizonte. Somente uma mão aberta está em condições de fazer-se encontro, de apertar, de acolher, de cuidar; somente uma mão aberta se transforma em promessa de novo encontro.

Mas também, através das nossas mãos, podemos comunicar algo maior que nós e que não nos pertence. “Temos uma Mão na nossa mão”. Encontramos esta expressão em diferentes tradições religiosas: “a Mão de Deus”. Algumas vezes podemos nos sentir guiados, como se tivéssemos uma Mão pousada em nosso ombro, em nossa cabeça, nas nossas costas, para nos fazer avançar, para nos manter de pé. Na nossa mão há a Mão da Vida; podemos trabalhar e cooperar com esta Mão. Nossas mãos são o prolongamento da Mão providente e cuidadosa de Deus.

"Mãos abertas, estendidas, oferecidas

Olha tuas mãos. Toca-as com carinho: os dedos, a palma, o reverso. Quantas coisas podes fazer com as mãos.!!!

Mãos que compartilham, que acariciam, mãos unidas no trabalho solidário, esforço generoso.
Também mãos abertas, necessitadas, que expressam confiança ao dirigir-se a Deus na oração.
Ao orar elevamos nossas mãos ou as unimos. Estende tuas mãos ao Pai com confiança.
Tu... chamado a ser “a mão amiga de Deus”.

Nossas mãos... uma maravilhosa linguagem. Expressão de nosso calor de felicidade, alegria, amor, ajuda,
Temos mãos que saúdam ou aplaudem e felicitam o que é bom nos outros; mãos que perdoam ou se abrem para compartilhar.
Expressamos um gesto de perdão e reconciliação com o irmão mediante um aperto de mãos.

Mãos estendidas: Tua vida... para dar a mão, levantar o caído, sustentar o fraco, curar o enfermo, guiar o cego, compartilhar com o pobre, libertar o prisioneiro. Onde há um necessitado... uma mão estendida. Dar a mão... uma mão amiga. Sem paternalismo que alimenta o ego de quem dá e humilha a quem recebe.
Pensa em pessoas com quem tu podes ser mão estendida.

Mão unidas: Darás sentido à tua vida se constróis pontes de solidariedade e formas o círculo da fraternidade. A comunidade cristã... um conjunto de mãos unidas. Os cristãos curam feridas, enxugam lágrimas, repartem carícias, prestam serviços. Vives tu com as mãos unidas?

Mãos abertas: Chamado a oferecer tua mão aberta, amistosa, desarmada, pacífica. Não os punhos fechados. Mãos para acariciar. Mãos para proteger e cuidar, não para submeter. Mãos abertas para compartilhar. Mãos que não retém o que o irmão necessita. Abrir a mão, abrir o coração, abrir as entranhas de misericórdia. Caminhas tu pela vida com tuas mãos abertas?

Tuas mãos... sacramento de Deus. Fazem presentes e visíveis as mãos de Deus.
Tens no coração o Amor de Deus. A força que te leva a amar o pobre como Deus o ama.
Serás a mão amiga de Deus, sua mão boa e carinhosa, sua mão forte e libertadora, sua mão criadora de vida, sua mão generosa que protege e cuida a vida.
Mãos para unir-se, criar, curar, compartilhar... como as de Jesus.
Quando apresentas tuas mãos para bendizer o Senhor, ou abençoar os irmãos, não te preocupes se estão vazias ou cheias; apresenta-as desgastadas".  
(cf. Revista Testimonio,n. 213)                                                                                                   

Texto bíblico:  Mc. 7,1-8.14-15.21-23

Dá-me, Senhor, mãos como as tuas:
Mãos ternas para acariciar epidermes e corações.
Mãos fortes para sustentar os que já vergam.
Mãos enérgicas para levantar os caídos e colocar de pé os paralíticos.
Mãos suaves para abrir os olhos dos cegos e dar luz aos que caminham tateando.
Mãos misericordiosas para curar toda dor e toda doença.
Mãos corajosas para desvelar a injustiça dos homens.
Mãos atrevidas para descobrir o que os corações ocultam.
Mãos acariciadoras para despertar fibras adormecidas na vida dos homens.
Mãos trabalhadoras para empregá-las onde faltam.
Mãos artesãs para modelar a tua imagem e semelhança. (Antonio González Paz)

Pe. Adroaldo Palaoro sj
Coordenador do Centro de Espiritualidade Inaciana
28.08.2012

domingo, 26 de agosto de 2012

Parabéns a todos os catequista

 
Nós da direção do Blog Pastoral da Catequese Ibicaraí, queremos desejar a todos os catequistas de nossa comunidade pelo seu dia que o Espirito Santo derrame graças e bençãos sobre cada um de nós para que possamos continuar nessa missão que é ensinar a todos a boa nova, passar os ensinamentos do Senhor a todos os povos e nações.

Parabéns Catequistas, pessoas chamadas a servir a Deus de todo o coração.

MENSAGEM DA CNBB AO DIA DOS CATEQUISTAS

Uma mesma paixão nos une: Continuar a missão iniciada por Ele - “Ide fazer discípulos entre todas as nações e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 19-20).
O catequista é, antes de tudo, um discípulo e missionário de Jesus Cristo. É alguém que foi seduzido por ele e que se deixou seduzir. Por isso, procura viver na sua proximidade e intimidade. Nossa catequese deve propiciar este encontro com Jesus através da partilha da Palavra, dos momentos de oração e da vivência fraterna. A fé, mais do que um conjunto de conhecimentos é, antes de tudo, um encontro com o Bem-Amado. É nesta relação amorosa que os catequizandos precisam viver.
O amor pelo Mestre leva os catequistas a seguir a sua mensagem numa comunidade fraterna. Mesmo se a fé é uma decisão pessoal, ela só cresce na convivência com os outros. A experiência de uma comunidade de fé e de amor é fundamental para quem quer ser discípula/o de Jesus. A catequese não pode ser vivida de maneira isolada. A comunidade é fonte, lugar e meta da catequese.
O zelo apostólico do catequista o leva a ser missionário. Não podemos guardar para nós o tesouro que recebemos. Num mundo marcado por tanta confusão ideológica e religiosa precisamos anunciar e testemunhar Jesus Cristo, cujo conhecimento é a plena realização do ser humano. Faço eco das palavras  do Papa Bento XVI, ao recordar que os catequistas são colaboradores competentes dos bispos e merecedores de confiança, e também não são simples comunicadores de experiência de fé, mas devem ser autênticos transmissores das verdades reveladas (cf. Discurso aos bispos do Brasil).
Mais do que nunca, a nossa catequese é chamada a transformar a realidade na qual vivemos. “Será também necessária uma catequese social e uma adequada formação na Doutrina Social da Igreja” (discurso do Papa Bento XVI na abertura da Vª Conferência). A Campanha da Fraternidade deste ano nos alertou sobre os problemas e as possibilidades da Amazônia. A catequese não pode ficar alheia aos problemas atuais. Pelo contrário, deve lançar as luzes da fé sobre as angústias e as esperanças das pessoas e do mundo de hoje. A verdadeira fé nunca se acomoda, mas vive na esperança que um outro mundo é possível.
Parabéns a você catequista, e que Deus o mantenha firme neste ministério!
Dom Eugênio Rixen
Bispo de Goiás
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Animação Bíblico-Catequética.

“Tu tens palavras de vida eterna”

Jo 6, 60-69
21º domingo do tempo comum
Aqui temos a conclusão do grande discurso sobre o Pão da Vida. Mais uma vez, a bíblia deixa claro que diante de Jesus e das suas palavras, o ouvinte tem que tomar uma decisão radical. Os versículos do nosso texto não escondem o fato que nem todos conseguem optar por Jesus.
As primeiras palavras de hoje, “depois de ter ouvido isso”, demonstram que a divisão nasceu a partir de algum ensinamento de Jesus, sem explicitar o motivo exato da discussão. As preocupações comunitárias dos versículos anteriores, a afirmação de Jesus de que Ele dá o seu corpo como pão da vida e o fato que o texto se dirige aos discípulos, indicam que provavelmente foi o discurso eucarístico a fonte de divisão. Porém, a afirmação de Jesus de que ele “dá a vida” - o que causou já uma divisão em 5, 19-47, e a identificação da sua palavra reveladora com “o pão vindo do céu” na primeira parte do discurso, talvez tenham criado a controvérsia. De qualquer maneira é importante notar que a divisão não se dá entre “os judeus”, mas entre os próprios discípulos, muitos dos quais abandonam Jesus neste momento. Sem dúvida, essa história reflete a experiência da Comunidade do Discípulo Amado, na década de 90, quando estava sentindo na pele as dores de divisão, pois muitos dos seus membros estavam abandonando-a (essa divisão é o pano do fundo das três Cartas Joaninas).
        É muito interessante a reação de Jesus diante do abandono da maioria dos seus discípulos. Ele não arreda o pé mas, com toda calma, até convida os Doze para saírem, se não podem aceitar a sua palavra. Jesus não se preocupa com números - mas com a fidelidade ao Pai. Talvez até fique sozinho, mas não vai diluir em nada as exigências do seguimento da vontade do Pai. Um exemplo importante para nós, pois muitas vezes caímos na tentação de julgar o êxito pelos números! Igrejas cheias indicam sucesso! Mas nem sempre é assim - é mais importante ser coerente com o Evangelho, custe o que custar, do que “fazer média” com a sociedade, às vezes através de uma pregação tão insossa, que reduz a religião a mero sentimentalismo, sem consequências sociais.
Mas devemos cuidar de não interpretar erradamente as palavras de Jesus em v. 63 quando diz que “É o Espírito que vivifica, a carne para nada serve”. Às vezes, usa-se essa frase (e outras de João) para justificar uma religião dualista, onde tudo que é “espírito” é bom e tudo que é material é do mal! Aqui João não distingue duas partes do ser humano; mas, duas maneiras de viver! A “carne” é a pessoa humana entregue a si mesma, incapaz de entender o sentido profundo das palavras e dos sinais de Jesus; o “espírito” é a força que ilumina as pessoas e abre os seus olhos para que possam entender a Palavra de Deus que se pronuncia em Jesus.
Diante do desafio de Jesus, Pedro resume a visão dos que percebem em Jesus algo mais do que um mero pregador. A quem iriam? Pois só Jesus tem as palavras de vida eterna! Declaração atual, pois é moda na nossa sociedade - até entre muitos católicos praticantes - de correr atrás de tudo que é novidade: supostas aparições, videntes, esoterismo, religiões orientais, gnosticismo e tantas outras propostas, às vezes até esdrúxulas, enquanto se ignora a Palavra de Deus nas Escrituras.
O texto de hoje nos convida a nos examinarmos, a verificarmos se estamos realmente buscando a verdade onde ela se encontra, ou se a deixamos de lado, achando - como a multidão no texto - que o seguimento de Jesus “é duro demais”! No meio de tantas propostas de vida, estamos convidados a reencontrarmos a fonte da verdadeira felicidade e da verdadeira vida, fazendo a experiência de Pedro, que descobriu que Jesus “tem palavras de vida eterna”.
Tomaz Hughes SVD
e-mail: thughes@netpar.com.br

Terceira semana: Vocação para a vida Consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares



Um dia para a vida religiosa. No terceiro domingo do mês vocacional celebramos a vocação religiosa. Quando nos referimos à vida religiosa temos presente os homens e mulheres que vivendo em comunidade, buscam a perfeição pessoal e assumem a missão própria do seu Instituto, Ordem ou Congregação. Na solenidade da Assunção de Maria ao céu, a Igreja lembra que a Mãe de Jesus é modelo para todos os cristãos, e, de forma particular, dos que se consagram a Deus pelos conselhos evangélicos: pobreza, castidade e obediência. Hoje existem diferentes formas de vida consagrada, desde os que testemunham a fé em comunidades, apostólicas, contemplativas e monásticas, até os que, pessoalmente, se inserem nas realidades profissionais e evangelizadoras, e aí vivem sua consagração e missão. Recordamos aqui os inúmeros Institutos Seculares. Na Igreja do Brasil lembramos dos consagrados e consagradas no terceiro domingo de agosto. O Papa João Paulo II instituiu uma data especial para a vida consagrada, dia 2 de fevereiro, festa da Apresentação do Senhor.
A vocação à vida consagrada. O fundamento evangélico da vida consagrada está na relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos, convidando-os a colocarem sua existência ao serviço do Reino, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida. A origem da vida consagrada está, pois, no seguimento de Jesus Cristo a partir da profissão pública dos conselhos evangélicos. A referência vital e apostólica são os carismas de fundação. Sua função consiste em dar testemunho de santidade e do radicalismo das bem-aventuranças. Exige-se dos consagrados total disponibilidade e testemunho de vida, levando a todos o valor da vocação cristã. São sinais visíveis do absoluto de Deus através do sinal de Jesus Cristo histórico pobre, casto e obediente.
A missão da vida consagrada. A vida consagrada, em suas diversas formas, tanto apostólica como contemplativa e monástica, é evangelizadora pela sua própria existência. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil dizem que a vida consagrada evangeliza na medida em que “vive radicalmente a experiência cristã e testemunha a entrega total no seguimento de Cristo”. Não só, o melhor serviço está na “força pastoral que lhe vem, sobretudo do fato de ser expressão do seguimento de Cristo no meio do Povo de Deus que é sinal de esperança para ele”. A presença dos consagrados e consagradas em nossas comunidades é significativa e imprescindível, pelo que são e pelos serviços que prestam nos diferentes campos pastorais. Os religiosos e religiosas encontraram novas maneiras de viver em comunidades inseridas e de animar as comunidades eclesiais e as pastorais específicas. Ou seja, em tudo a vida consagrada tem aprofundado sua consagração a Deus na vivência dos conselhos evangélicos em vista da construção do Reino.
Vamos rezar pelos religiosos e religiosas, pelos consagrados e consagrados, para que sejam entre nós sinais vivos e confiáveis do amor de Deus e de seu Reino. Com eles vamos formar a grande comunidade, que é a Igreja, em sua missão de evangelização.

Mensagem ao Catequista

“Deus é testemunha do quanto queremos bem a vocês com a ternura de Jesus Cristo” (Fl 1,8).




No espírito da rede de comunhão que fortalece nossa ação evangelizadora, queremos expressar com o apóstolo Paulo, o quanto cada um/a de vocês catequista, educador da fé, são importantes para a Dimensão Bíblico-Catequética. Bendito seja Deus por tudo! Um hino de louvor a nossa Divindade Maior, o Deus da Vida! Somos gratos a todos/as pelo empenho na diaconia/serviço que prestam à Igreja no Brasil, particularmente a Igreja do Regional Nordeste 3 - Bahia e Sergipe, nas suas respectivas dioceses. Obrigada pela dedicação à missão evangelizadora e catequética de apaixonar as pessoas para se encontrarem com Jesus.

Construímos neste trabalho catequético uma grande cirando. Uma roda que no seu girar sonoro e brincante foi tecendo laços de afetos, de compromisso, de fé, de disciplina, de prazer, de tenacidade... Foi rodando e configurando o espaço de encanto, de amadurecimento da fé, do sagrado, do humano, onde mora a utopia, se encarna a esperança e a vontade de nos tornarmos Discípulo Missionário de Jesus Cristo. Tudo isso foi possível graças à partilha de vossos dons! Por isso, o nosso presente a você catequista é um grande abraço fraterno do nosso querer bem e um muito obrigado!
Agradecemos e abraçamos a todos e todas que fazer parte dessa ciranda humanizadora da catequese: os coordenadores diocesanos, os assessores, os alunos da Escola Dom Jairo, os seminaristas, os padres, os bispos, as famílias, e demais pessoas, servidoras do Reino, que em sua vocação e missão cumpre a tarefa de educar na fé.
Essa comemoração deve nos lembrar, portanto, que nesta caminhada temos o grande desafio e compromisso de juntos tornarmos sempre mais a nossa Igreja “casa da iniciação à vida cristã” e um “lugar de animação bíblica da vida e da pastoral”. É o que está presente nas DGAE, nas duas Urgências na Ação Evangelizadora, que dizem respeito diretamente ao nosso agir bíblico-catequético.
Que a Palavra de Deus inspire em nós o desejo de vivermos a comunhão a exemplo das primeiras comunidades cristã.  “... Diariamente, todos juntos frequentavam o Templo e nas casas partiam o pão, tomando alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povoE a cada dia o Senhor acrescentava à comunidade outras pessoas que iam aceitando a salvação”. At  2, 46-47
Parabéns! Que o Espírito Santo, a Ruah do Deus Criador que possibilita a Vida nos faça maior do que nossa pequenez.
“...Nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove...., é o que dá sentido à vida...”
  (Cora Coralina)
Cordialmente, Ir. Luciene Macedo – CF
Pela equipe de coordenação do Regional NE3